Explicações Pessoais

17/08/2015


A vereadora Roseli de Souza (PDT) disse que está bastante preocupada com a situação do hospital porque a entidade começa agora a esbarrar em burocracias, dando como exemplo, aparelhos muito bom usados pelo hospital, mas que como tem mais de 40 anos precisam ser substituídos, mesmo que os equipamentos modernos não seja tão bons quanto os que o hospital tem e que, segundo ela, dão conta de atender a demanda mesmo sendo tão antigos. Roseli também parabenizou o vice-prefeito pelas medidas tomadas enquanto esteve à frente da Administração durante a ausência do prefeito, porque ele mostrou o que queria mostrar, enquanto a única medida tomada pelo prefeito foi tirar o desdobramento dos professores enquanto os secretários ganham R$ 9 mil. Ela disse que não ficará surpresa se em janeiro e fevereiro o prefeito cortar os salários dos professores por serem meses de férias, dizendo que se não trabalham não precisam receber, porque talvez ele ache que os professores não precisarão pagar contas de água, de luz, comprar comida, etc. A vereadora também falou que é uma questão de honra para os vereadores promoverem um bingo para o Asilo e colocar lá mais de 500 pessoas e depois fazer um para o hospital. Ela também criticou o fato de a secretaria de Educação fazer um galeto para arrecadar fundos para a festa dos professores. "Não comprei e não compro, porque em 26 anos de serviço nunca vi a secretaria de Educação fazer galeto, porque aquela festa dos professores sempre foi feita com patrocínio, então vão trabalhar, levantar da cadeira e pedir prêmio", disse ela salientando que virou moda agora fazer bingos para arrecadar fundos e que só falta agora ter que fazer bingo para arrecadar fundos para a prefeitura. 

O vereador Nelson Aguilheiro (PDT) disse esteve junto com as vereadoras no hospital, que está precisando muito da ajuda de toda a comunidade, que deve abraçar com vontade a causa em prol do hospital e que é preciso parar de fazer "maquiagem" no hospital e fazer sim uma grande reforma. Com relação ao Fapetri o vereador disse que acha que o conselho fiscal do Fapetri foi usado e jogado no fogo, quando a prefeitura viu que a câmara não aprovaria o projeto, porque é dever dos vereadores defender os funcionários de carreira. "O próximo prefeito vai ser obrigado a pagar, é dívida em cima de dívida, empréstimo em cima de empréstimo, o que vai ser do futuro do munício? Mas agora a responsabilidade sobre esse caso não é do Legislativo, cabe agora aos funcionários conversarem diretamente com a diretoria do Fapetri", salientou.


Já o vereador Ubirajara Leote (PDT) disse que tem certeza que a diretoria do Fapetri chegou numa situação extremamente delicada para chegar a essa decisão, considerando que se o Município não tinha recursos para pagar a parcela de R$ 900 mil, como pagaria a dívida de quase R$ 6 milhões, preocupado com a possibilidade de o Município chegar à mesma situação em que se encontra o Estado do RS. Bira disse que o que os vereadores gostariam de ter do prefeito é um projeto detalhando de onde sairão os recursos para pagar as dívidas, pois se em seis meses já tem um déficit de R$ 15 milhões, eles entendem que no final do ano a dívida fechará em R$ 30 milhões. "Se não vai acontecer um aumento de receita e nem uma contenção de despesa, onde é que vamos parar daqui um, dois ou três anos? Foi isso que cobramos do secretário de Fazenda e ele nos colocou que já tem um projeto para apresentar ao prefeito para não deixarmos o Município chegar à situação do Estado, que não tem como pagar suas dívidas", disse Bira, salientando que em sua opinião a redução de despesas tem um resultado muito mais rápido que o aumento de receita. Sobre o hospital, o vereador lembrou que a casa sempre foi parceira, desde o ano de 2007, fazendo doações de aparelhos para o hospital e tem certeza que esse ano não será diferente. 


O vereador Valmir Massena (PDT) falou sobre a audiência com a Creche Lírio dos Vales, onde a entidade prestou contas de suas atividades, sendo uma entidade que atende principalmente os cortadores de mato que precisam deixar seus filhos para trabalhar e que precisa da ajuda da comunidade e do poder público. Valmir também falou sobre a arrecadação do Município, que neste mês foi de R$ 15 milhões, sendo que R$ 7,5 milhões é gasto com a folha de pagamento, fora precatórias e outros convênios e questionou o futuro da cidade para o próximo ano, dizendo que o próximo prefeito terá uma situação "horrível" para administrar. O vereador também falou sobre a saibreira do 2º distrito, onde haviam máquinas do Estado e hoje só conta com uma retroescavadeira e uma caminhão da prefeitura fazendo o trabalho. Ele também parabenizou o vice-prefeito, dizendo que em sua opinião ele tomou a atitude correta, pois tem secretarias que podem ser unificadas e que só discorda da colega Roseli que falou do salário dos secretários, que é de R$ 9 mil, porque para um secretário, que é o Teodolino, esse valor é até pouco, pois ele coloca o próprio carro diariamente a serviço da comunidade, enquanto outros secretários "não levantam a bunda para nada, a não ser para receber" e que essas secretarias tem que ser extintas sim. Ele ainda disse que é a favor de horas extras, mas para aqueles que funcionários que realmente trabalham, não para os que só oneram a folha de pagamento, e que se a comunidade não se unir acima de partidos políticos a comunidade, os filhos e os netos pagarão caro, sendo um município que era rico e que hoje vem com outra história para o futuro. 


Redação/Edição: Tatiana Vasco/Razek Cunha