Pronunciamentos da Sessão Ordinária de 14 de março de 2016

14/03/2016



PRONUNCIAMENTOS


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A vereadora Rita Cunha (desfiliada do PDT) iniciou seu pronunciamento agradecendo a presença de todos na audiência pública sobre segurança e lamentou que não tenha havido grande participação da comunidade e do comércio. Ela disse que será feito um relatório sobre tudo que foi discutido na audiência e que esse relatório será divulgado e também entregue ao Estado, com todas as reivindicações feitas em prol da segurança pública na região. Rita salientou que ao todo são em torno de 70 vereadores na região carbonífera, e que certamente a região poderia eleger um deputado que a representasse e pleiteasse suas necessidades junto ao Estado, mas que infelizmente a comunidade não dá a devida importância para uma audiência como essa. A vereadora salientou que estão aguardando o chamamento de 600 policiais civis e de 2 mil policiais militares, aprovados em concurso, aumentando assim o efetivo, o que ainda não ocorreu e que com a PEC 251 muitos policiais resolveram se aposentar, porque sabem que a situação vai piorar. Rita disse que os vereadores resolveram fazer sua parte e não deixar a questão somente nas mãos do Estado, ainda que seja de competência do mesmo, e que trabalharão pela instalação das câmeras de segurança nas ruas, pelo auxílio moradia para os policiais, e outras coisas que os Municípios pode fazer. Ela relatou também que o coronel Mantovani se colocou à disposição para ajudar no que for necessário. Rita criticou o oportunismo do prefeito em cima da realização da audiência, tendo, um dia antes, assinado um convênio que já é assinado anualmente e publicou no Facebook "como se fosse uma grande coisa". Dito isso, ela frisou que não realizaram a audiência para atirar pedra em cima de ninguém, mas que até hoje os R$ 10 mil aprovados e destinados para a Brigada Militar não foram entregues. "Queremos Saúde e Educação, mas sem segurança não se pode sair de casa. O relatório será divulgado na impressa e entregue no Governo do Estado, pois estiveram aqui pessoas que tem o poder de mudar a situação atual calamitosa. Até os produtores rurais estão desesperados, desistindo de trabalhar no campo por causa da insegurança", finalizou. 


O vereador Orison Cezar (PSDB) falou do Projeto de lei nº 016/16, que cria gratificações de serviços e respectivas atribuições para servidores municipais, que iria à votação nesta sessão, mas que não entrou em pauta porque o técnico legislativo verificou que o Impacto Financeiro, que deveria acompanhar o projeto, não foi enviado pelo Executivo. Orison salientou que este é um ano de eleição e enfatizou que sempre foi oposição, deste que entrou na Casa, mas que sempre foi a favor das crianças, jovens e idosos, e de todos que vivem no município. Disse que sua postura não é a de criticar, mas de levantar a bandeira em prol do Município, porém que a condição de vereador é limitada e que muitas coisas dependem do Executivo, cabendo ao Executivo atender as reivindicações dos diversos segmentos da sociedade. O vereador relatou tiveram uma reunião com os produtores rurais, que aprontaram uma série de dificuldades que estão sofrendo no meio agrícola e apresentou aos presentes o que foi definido no ano passado quando o Legislativo redimensionou o orçamento do Executivo e que cabe ao Executivo atender às reivindicações feitas pelos agricultores. Orison descreveu as alterações que os vereadores fizeram no orçamento em prol dos produtores, alterando a verba para a Patrulha Agrícola de R$ 380 mil para R$ 680 mil; assistência ao pequeno produtor de R$ 600 mil para R$ 800 mil; Assistência ao Pequeno Produtor do Município de R$ 270 mil para R$ 400 mil; Assistência ao Pequeno Produtor do Município Extensão Rural de R$ 120 mil para R$ 200 mil e Assistência ao Pequeno Produtor de Serviços e Transportes de R$ 118 mil para R$ 200 mil, totalizando um incremento de R$ 992 mil para os Produtores Rurais. "Será que isso vai chegar aos produtores rurais? Lamento dizer que acho muito difícil. Nosso prefeito demonstrou, neste período que está à frente do Executivo que costuma não atender os pedidos da população, dos vereadores, de uma série de circunstâncias que acontecem e afligem a nossa cidade. Não inventamos números, temos orçamento, mas vai chegar o momento de dar tapinha nas costas e dizer que não havia recursos. A população tem que ficar atenta. Continuaremos fazendo oposição a esse governo, mas em prol da comunidade", finalizou.


Redação/Edição: Tatiana Vasco/Razek Cunha