Pronunciamentos da Sessão Ordinária de 09 de Novembro de 2015
09/11/2015
A vereadora Roseli de Souza (PDT)
iniciou seu pronunciamento parabenizando o jovem aluno triunfense
Leopoldo Martins Leal, filho da professora Clarice e do Valdemani Leal,
que cursa o ensino médio no IFSUL em Charqueadas, porque em agosto deste
ano ele participou da IX MOCITEC - OSTRA DE Ciências e tecnologia no
IFSUL Campus charqueadas, apresentando o projeto "A repercussão da
Deportação de Olga Benar na Imprensa Brasileira", obtendo o primeiro
lugar, sendo credenciado para a XXX MOSTRATEC - Mostra Brasileira
Internacional de Ciências e Tecnologia, a maior feira da América do Sul,
que aconteceu nos dais 26, 27, 28, 29 e 30 de outubro nos pavilhões da
FENAC em Novo Hamburgo, onde Leopoldo ficou com o segundo lugar sendo
contemplado a participar da Feira MILSDET, que ocorrerá em Mazatlan no
México, em agosto de 2016. Roseli também relatou que recebeu algumas
fotos durante a tarde, mas que não teve tempo para expor no telão, sobre
a situação do ginásio do Barreto, com portas e janelas arrombadas,
telhas quebradas, vazamentos e outros danos, e pediu encarecidamente que
a secretaria responsável tome providências. Roseli parabenizou os
organizadores pela feira do livro realizada na Praça Bento Gonçalves,
mas protestou contra o discurso do prefeito durante a inauguração do
teto da Escola Afonso Machado Coelho, quando ele disse que as escolas do
Município estavam impecáveis. "Quem lá estava ouviu. E eu olhei para o
Orison e disse: nós não temos lápis e nem borracha, ah se eu pego esse
microfone agora. Mas ele pintou o paraíso nas escolas do Município, e
não é assim! Então faço questão de deixar registrado isso, porque eu não
vejo onde ele dissera, todas as Escolas reformadas, todas as Escolas
com o quadro completo, nós vamos terminar o ano ainda com o quadro
faltando!", indignou-se. A vereadora também fez um desabafo sobre
perseguições políticas que, conforme ela, já estão ocorrendo desde
agora, considerando que o ano que vem é um ano eleitoral. "Se esse ano
agora em outubro tem pessoas que não podem andar comigo e tampouco eu ir
na casa das pessoas tomar um chimarrão, a menos que seja de noite ou
que eu tenha que botar o carro na garagem, porque no meu carro tem um
decalque do PDT, porque senão as pessoas são demitidas, são marcadas na
paleta porque se dão comigo. Quero deixar registrado e quero que isso
saia no jornal, que se eu tiver que não me dar com os meus amigos, eu
largo a política, porque eu não me meto na vida de ninguém e não quero
saber quem é que vai na casa de alguém, ou quem recebe ou deixa de
receber as pessoas. Agora o que eu achei que nós estávamos trabalhando
em Triunfo pra isso mudar, não tá mudando. E se isso está acontecendo
agora, vocês imaginem no ano que vem. As pessoas vão morrer de certo.
Porque a gente passou anos aqui com uma marca na paleta, um porque é
PDT, outro porque é PMDB, o outro porque é PP. Então agora nós só vamos
se dar com quem é PDT? Que é isso? Palhaçada é essa?" - revoltou-se.
Já
o vereador Nelson Aguilheiro (PDT) iniciou seu pronunciamento
explicando o motivo dos pedidos de informação que apresentou no
expediente dos vereadores, relatando que pediu informações a respeito do
prédio onde funcionava a escola Qorpo Santo porque os vereadores
aprovaram um projeto de R$ 351 mil para a reforma do prédio e isso até
hoje não ocorreu. Ele relatou que conversou com o sr. Alvarez, que é
vice-diretor da CNEC em São Jerônimo, e ele passou a informação de que o
CNEC não tem mais interesse no prédio, que na verdade o que eles querem
é vender esse prédio para a Prefeitura. Sobre o comentário da colega
Roseli a respeito da realidade das escolas, Nelson relatou que esteve
conversando com uma professora e ao ser indagada sobre a situação ela
disse que estava tudo bem, mas que quando ele disse que a expressão dela
não era a de que estava tudo bem, ela chorou e que os professores são
os verdadeiros heróis porque estão cuidando de sua escola conforme
podem. "Porque não adianta, não adianta simplesmente fazer Bingo e o
senhor prefeito ir para o jornal. Muitas coisas são realizadas pelo CPM,
são pessoas daquela comunidade que estão ali fazendo aquele trabalho e
acho que ninguém tem que levar bônus em cima de coisas que não fez",
disse.
Redação/Edição: Tatiana Vasco/Razek Cunha