9ª SESSÃO ORDINÁRIA - ATA Nº 009/2021

22/03/2021


9ª SESSÃO ORDINÁRIA                        DATA: 22 de março de 2021.

 

ATA Nº 009/2021

Aos vinte e dois dias do mês de março do ano de dois mil e vinte e um, às dezoito horas, sob a proteção de Deus, no Plenário Ver. José Claudio de Souza, sito à Rua prof. Coelho de Souza, nº 210, Centro, nesta cidade de Triunfo/RS, o Sr. Presidente declara aberta a nona Sessão da Décima Nona Legislatura, em caráter ORDINÁRIA, ano 2021, com a presença dos seguintes VEREADORES: BANCADA DO MDB: Adriano Costa da Silva (Presidente); Glauco dos Reis da Silva (Líder); Humberto de Campos Kuhn; Mateus dos Santos Essvein; Ricardo Fernando de Souza e Valmir Rodrigues Massena (Vice-Presidente). BANCADA DO PP: Marizete Cristina de Freitas (Secretária-Líder); Fernanda Paz Pinheiro. BANCADA DO PDT: João Ernesto Rambor (Líder) e Marco Aurélio da Silva; BANCADA DOS REPUBLICANOS: Milton Antonio Izidoro da Silva. Inicialmente, o Sr. Presidente coloca em apreciação e votação a Ata Nº. 008/2021, de 15 de março de 2021, sendo aprovada por unanimidade. Após, passa a palavra à Secretária da Mesa, para fazer a leitura dos expedientes recebidos. DO EXECUTIVO MUNICIPAL – OF. Nº 063/2021-GP em que encaminha Mensagem Justificativa Nº 010/2021 ao Projeto de Lei Nº 010/2021 que “Altera a Lei nº 2.837/17, subordinando o COMPEDC à Secretaria Municipal do Trabalho, Habitação e Assistência Social e dá outras providências”. OF. Nº 064/2021-GP em que encaminha Mensagem Justificativa Nº 011/2021 ao Projeto de Lei Nº 011/2021 que “Abre Crédito Adicional ESPECIAL na presente Lei Orçamentária no valor de R$ 30.000,00  (trinta mil reais) e dá outras providências”. – OF. Nº 066/2021-GP em que encaminha Mensagem Justificativa Nº 012/2021 ao Projeto de Lei Nº 012/2021 que “Altera o quadro constante do artigo 1º e acrescenta o § 3º ao artigo 8º, da Lei nº 3.069/2021, que autoriza o Poder Executivo a realizar contratação por tempo determinado para atender à necessidade de excepcional interesse público e dá outras providências”. OF. Nº 067/2021-GP em que encaminha Mensagem Justificativa Nº 013/2021 ao Projeto de Lei Nº 013/2021 que “Altera a redação dos arts. 2º e 4º da Lei nº 2.225, de 11 de outubro de 2007; revoga a Lei nº 2.738, de 17 de março de 2015, e dá outras providências”. DOS SRS. VEREADORES – MOÇÃO- Nº 001/2021 do Ver. Adriano: Que seja encaminhada à Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, moção de repúdio ao anunciado processo de privatização da Companhia Estadual de Saneamento- CORSAN; Em discussão; A pedido dos vereadores, todas as bancadas serão incluídas; em votação, é aprovada por unanimidade. INDICAÇÕES - Nº 032/2021 do Ver. Mateus: Que seja feito estudo de viabilidade de construção de quebra-molas na Rua do Sossego (Bairro Creche), Rua General Bento Gonçalves (Vila São Francisco, Barreto) e na rua da Barca (Barreto); Em discussão e votação, é aprovada por unanimidade. Nº 033/2021 do Ver. Mateus: Que seja feito estudo sobre a viabilidade de colocação de iluminação pública na Rua do Sossego, Creche; Em discussão e votação, é aprovada por unanimidade. Nº 034/2021 do Ver. Milton: Que seja feito quebra-molas na Rua Iracema de Alencar em frente ao Condomínio da Caixa; Em discussão e votação, é aprovada por unanimidade. Nº 035/2021 do Ver. João Ernesto: Que o Executivo Municipal estude a viabilidade de enviar para esta Casa em forma de projeto, este anteprojeto em anexo, que sugere a criação do programa de incentivo à expedição de notas fiscais de produtor rural, com a denominação de Bônus Agricultor; Em discussão e votação, é aprovada por unanimidade. Nº 036/2021 do Ver. João Ernesto: Que seja construído um abrigo na parada de ônibus na TF 045, no acesso da Rua do Balneário Recanto Verde na Esquina da Sorte, próximo à residência do Senhor Cândido Carvalho; Em discussão e votação, é aprovada por unanimidade. Nº 037/2021 da Verª. Marizete: Que seja estudada a viabilidade de realização de nova dedetização no centro da cidade; Em discussão e votação, é aprovada por unanimidade. Nº 038/2021 do Ver. Ricardo: Que seja providenciada uma faixa de pedestres na localidade do Porto Batista, Avenida Bento Gonçalves, em frente ao mercado Esforço e Tradição; Em discussão e votação, é aprovada por unanimidade. PEDIDOS DE PROVIDÊNCIAS - Nº 025/2021 da Verª. Marizete: Que sejam tomadas medidas cabíveis para troca de lixeiras, limpeza de acúmulos de lixos advindos de limpezas anteriores e, também, operação tapa buracos, ambos na Rua Dom Pedro Segundo, Travessa 2, Estaleiro. Nº 026/2021 do Ver. Ricardo: Que seja feita a manutenção de duas Ruas (Florindo Kuhn e Seluta de Oliveira) na localidade da Vendinha que necessitam de patrolamento e colocação de material. Nº 027/2021 do Ver. Ricardo: Que seja feita manutenção de asfalto na localidade do Catupi, asfalto esse que liga a BR 386 até o posto de saúde da localidade. Todos os pedidos serão encaminhados ao Executivo Municipal. Passa-se ao período do GRANDE EXPEDIENTE- Com a palavra o VER. GLAUCO: “Senhor Presidente, colegas vereadores, comunidade que nos assiste pelas redes sociais. Eu pensei, repensei se ia usar desse expediente ou não porque é esse expediente, de forma regimental, que o vereador tem o seu tempo para falar sobre quaisquer assuntos e não só aqueles que estejam sendo aprovados, julgados aqui na Câmara de Vereadores. Então, eu inicio a minha fala manifestando pesar, aquelas famílias que perderam algum ente querido em decorrência do Coronavírus. Também digo que essa minha manifestação não é uma manifestação qualquer, ela é muito mais uma reflexão, muito mais uma opinião do que uma manifestação do vereador. Digo também, ‘Marquinhos’, e digo para ti porque tu me conhece, não é indireta para ninguém porque sou muito homem de falar o nome de quem quer que seja quando eu faço a crítica ou quando eu faço elogio, seja porque sou muito homem para assumir as minhas posições ou por plena convicção de que dessa Tribuna, Adriano, eu tenho imunidade, posso falar o que eu quiser, o vereador pode fazer isso, mas por isso eu quero deixar muito claro a todos que não é uma indireta para ninguém, é apenas uma reflexão e, Beto, se tem três pessoas aqui na Câmara que nós temos que elogiar é o seu Milton, o João Ernesto e o ‘Marquinhos’ e não é rasgação de seda porque embora os três não façam parte da base política do Governo Municipal, os três não criaram nenhum empecilho para que todas as políticas públicas de saúde ao enfrentamento do Coronavírus fossem adotados, aliás, João Ernesto, nós aprovamos aqui na Câmara em tempo recorde a lei que possibilitou o município fazer parte do consórcio para comprar as vacinas, ‘Marquinhos’, e não é especulação de pessoas que o município não tá fazendo nada, que o município vizinho em vinte e cinco dias vai tá aí a vacina. Que bom que fosse verdade, que bom que seja verdade e que isso se realize, mas vocês três, o seu Milton, o João Ernesto  e o ‘Marquinhos’, precisam desse elogio da base de Governo e político não precisa ser elogiado, nós não fizemos mais nada do que a nossa obrigação, mas a postura de vocês aqui dentro da Câmara de não politicagem é de muito bom grado para o município de Triunfo porque vocês não criaram empecilho, vocês podem até não ter concordado, mas não criaram empecilhos nos projetos que foram votados porque sim, é tempo de união e quem não se deu conta disso, está fadado ao insucesso porque o que se vê e é por isso que eu pensei, Ricardo, em falar ou não falar nessa Tribuna é que apareceu ultimamente muito juízes de Facebook que julgam tudo e a todos como se tivessem conhecimento pleno de toda a pandemia e, Mateus, ninguém tem conhecimento de como agir corretamente, o que os prefeitos dos quase quinhentos municípios do Rio Grande do Sul fazem é tentar errar menos, mas nunca vão ter exatidão, não há um manual para ser seguido de como enfrentar a pandemia e é por isso que alguns juízes de Facebook, dos últimos tempos, têm angariado alguns minutos de fama e sabe o que que é pior, ‘Beto’, que eles julgam sem conhecer o que de fato está acontecendo o e alguns deles, inclusive, meus clientes que nos processos deles eles querem todo contraditório, mas são os primeiros a julgar sumariamente a tudo e a todos, qualquer posição que seja, ‘Porongo’, se tu pintar de azul, eles queriam vermelho, se pintar de vermelho, o correto era azul e não é o tempo para isso, vai chegar o tempo, mas o momento não é para desunião, para divisão, para pavonices, para querer aparecer mais que os outros, o momento é de um ajudar o outro da forma que puder, sem manual também para isso e aí eu comecei a refletir que a gente quer mudança em Triunfos sem mudar e mais ainda na reflexão, Fernanda, a gente vê que algumas sociedades aqui em Triunfo acabam muito por conta disso. Por quê?  Cito o exemplo do Clube Comercial Centenário, teve o seu auge onde todos queriam fazer a sua festa lá, passaram e passaram diretorias, com erros e com acertos, mas um grupo de pessoas quando não eleitas para gerir a sociedade, passa a sabotar aquela sociedade que vai à ruína e é isso que nós não podemos deixar acontecer no município de Triunfo. Não é, seu Milton, porque eu, porque o Adriano, porque a ‘Moa’ estamos à frente de alguma sociedade que o senhor não vai ajudar, que o senhor vai torcer para dar errado para dizer que o senhor avisou ou que no tempo que o senhor geria estava dando certo, podem fazer isso, é um direito de cada um, mas não me parece um momento mais apropriado para isso, para divisão, para essa queda de braço desnecessária. O prédio aqui vizinho nosso da Câmara de Vereadores, seguidamente se viu uma postagem ou outra no Facebook- ‘o Poder Público não faz nada’- não faz porque não é do município, não faz porque é de uma entidade privada e aí se cria críticas e críticas e críticas, se desperdiça um tempo útil para nada, para divisão, para dizer que quando era de uma época funcionava e na outra época não funciona. Eu cito, novamente, essa questão das vacinas porque talvez, e os senhores vereadores sabem, talvez, a comunidade não tenha esse conhecimento porque o Executivo, o Murilo, não se preocupou em marketing com isso, se preocupou em perfectibilizar a participação do município nos dois consórcios na frente Nacional de Prefeitos e no da Granpal para poder ter a chance de comprar as vacinas, comprar as vacinas, ‘Moa’, não é ir na farmácia e comprar um paracetamol, a compra é internacional, a compra é com a fabricante, não há atravessadores, nesse momento, ‘Marquinhos’, não há... não é atravessadores a palavra correta, intermediadores, só através de um consórcio, existe toda uma formalidade que o município de Triunfo cumpriu a rigor, um apostilamento que chama, que é traduzir para o idioma lá da fabricante a intenção do município em comprar, em comprovar para o fabricante que o município tem dinheiro para pagar, não é um negócio que o Ricardo, que o ‘Porongo’ fazem de compra de ovelha, é muito mais formal do que parece e de forma muito honesta, de forma muito leal com a comunidade de Triunfo, o Prefeito não se aproveitou politicamente disso e sofreu críticas porque disseram, e eu não estou criticando o Prefeito, São Jerônimo, que inclusive é meu amigo, mas pessoas comparar que lá tava funcionando e aqui não, é perda de tempo. Sabe se tava funcionando aqui ou não? Sabe toda a formalidade da compra de uma vacina? A maioria não, a maioria dos juízes do Facebook não sabe essa formalidade e já sai sumariamente condenando que não está se fazendo nada aqui. Mais recentemente, o episódio da Invermectina, tendo base científica ou não, quem puder tomar, toma, a gente sabe, mas queriam alguns juízes de Facebook que fosse adotado um protocolo pelo Prefeito dando a Invermectina, isso é um ato médico, o médico que deve prescrever a medicação ou não e se prescrever a medicação, o município vai fornecer para o paciente, isso já vem, ‘Beto’, aqui no município, sendo adotado há muitos meses, mas não é noticiado. O que não é feito aqui, é entregar o ‘kitzinho’ como tratamento profilático para aquelas pessoas que não têm os sintomas, mas aquelas que tem o sintoma, com base na ciência, com base no ato médico, que é quem pode dizer o tratamento com Azitromicina, com Ivermectina, é realizado, nós não precisamos gastar nossa energia com críticas nesse sentido. Vamos lá, o que que a gente pode ajudar? Mas tem esses que mais parecem urubus e tentam e preferem que tudo dê errado. A gente não vai mudar isso, nós não vamos conseguir mudar isso e é uma pena que essas pessoas não estejam aproveitando essa pandemia de um ano para fazer uma reflexão sobre si e mudar para um pouco melhor, nem precisa muito melhor, mas se tiver uma evolução, já é bom. Eu assisti com muita atenção o pronunciamento do João Ernesto, da semana passada, sobre ter os cuidados e abrir o comércio, foi exatamente o que fez o Governador e não é... não morro de paixão, acho que tem algumas coisas que podem mudar, mas as decisões deles são com base na ciência e aí a politicagem envolveu o Decreto dele que possibilitava abrir o comércio e possibilitar que o comerciante que sobrevive daquilo ali, possa trabalhar com cuidado, mas a politicagem de alguns sindicatos, impediu por alguns dias, gerou um caos. Ontem o Tribunal de Justiça cassou a decisão que impedia e possibilitou que o comércio abrisse com alguns cuidados, não há um manual e eu volto a dizer, não há certo nem errado, eu respeito àquelas pessoas que não concordam com isso e respeito o comerciante que prefere abrir, que prefere se arriscar, mas poder vender, poder cobrar, inclusive, o que ele já vendeu e a gente tem que respeitar essas duas posições e os governantes e os eleitos que somos nós, não nos compete agora dividir e querer saber quem tava certo quem tá errado, nos compete minimizar os danos, só o que nos compete, minimizar os danos. Existe, João Ernesto, uma fórmula para isso? Não. Não existe. Quem souber, estaria milionário, no mundo tem gente querendo pagar em dólares, em euros, em reais, na moeda que for, se tiver uma fórmula para esse enfrentamento. O que a gente pode fazer e é o que está no nosso alcance, é minimizar os danos e há muito para ser feito, não é tempo de divisão, o meu pedido, a minha reflexão é que deixemos as nossas pavonices de lado, deixemos as nossas mesquinharias de lado, deixemos as nossas politicagens de lado e vamos trabalhar para minimizar os danos naquilo que for possível. Muito obrigado, Senhor Presidente”. Com a palavra o VER. JOÃO ERNESTO: “Senhor Presidente, membros da Mesa Diretora, colegas Vereadores, Vereadoras e a comunidade que nos assiste pelas redes sociais; Primeiro lugar, me solidarizar com as pessoas que tiveram suas perdas, com muitas mortes no Município, por mais que a gente tente se preparar pra isso, a gente é sempre surpreendido a cada dia, recebendo notícias de pessoas que a gente conhece, que eram do nosso convívio e que infelizmente acabaram nos deixando por esta doença invisível, o vírus, um inimigo invisível que nós ainda não conseguimos ter o controle, porque a gente sabe que o controle único que pode acontecer, que vai chegar com certeza, já está chegando, mas ainda não na proporção que a gente gostaria é a vacina. Com relação ao que o Vereador Glauco falou, a respeito de mim, a respeito do Vereador ‘Marquinhos’, a respeito do Vereador Milton, o que eu posso dizer é o seguinte: que essa é uma luta de todos nós, é uma luta onde não tem situação, onde não tem oposição, é todos contra esse inimigo invisível, como eu falei anteriormente. Todo dia nós estamos tendo um aprendizado, tudo é muito novo, hoje prova disso é que nós estamos e vamos receber, todos, uma vacina que se quer ela tem uma bula, então porque ela é experimental, mas a gente vai fazer, porque a gente acredita e os resultados vêm provando que ela é eficaz, então como foi dito é tudo muito novo pra nós hoje, é muito novo porque pra gente entender todos os efeitos colaterais que essa vacina possa ter, os efeitos devastadores, tirando digamos a parte do  óbito que possa causar, o que mais esse vírus possa nos deixar como herança que a gente não sabe porque como foi dito, tudo é muito novo, mas a gente tem que se preparar e pra isso sempre acreditar, a palavra mágica hoje é: a gente tem que acreditar. Esses dias ouvi um professor dizendo que hoje até os professores estão se redescobrindo, se reinventando, porque com certeza os professores mais velhos aí que nós temos no Município, com certeza nunca passaram por uma situação como esta, e hoje eles tão tendo que aprender e se adequa essa forma hoje de passar os seus conhecimentos para os seus alunos, então tudo é muito novo. Quando assumi, eu falo em meu nome, disso eu tenho certeza, falo também em nome do Vereador Milton e do Vereador ‘Marquinhos’ que foram citados, nós assumimos e sabíamos das nossas responsabilidades e nós entendemos que política se faz com responsabilidade, então em nenhum momento nós tivemos, usamos digamos da situação de suposta, situação de oposição, para impedir que qualquer medida fosse tomada pelo Executivo Municipal em relação à situação hoje da pandemia, então nós sempre fomos solidários a isso e sempre que a gente pode sugerir alguma coisa, a gente tá sempre atento a isso e procurando se informar o que está acontecendo no Município, então com relação a isso é a mensagem que eu posso dizer da nossa participação e da forma que a gente vem atuando hoje nessa Casa Legislativa. Eu apresentei hoje, o anteprojeto de Lei, anteprojeto porque a gente sabe que projeto que possa gerar custo para o Município não pode ser apresentado por Vereador, mas em forma de anteprojeto a gente manda, se o Prefeito Municipal entender que ele é benéfico para o Triunfense, ele manda pra cá em forma de Projeto e a Casa aprova, uma vez aprovado, isso se transforma em Lei e vai cumprir a sua finalidade. Esse projeto que eu espero que um dia chegue aqui nessa casa pra gente pode votar, ele fazendo um levantamento hoje da quantidade de produtores rurais com inscrição estadual que nós temos no Município hoje, chegam, a mais ou menos, dois mil e oitocentos, então a gente pode dizer que são duas mil e oitocentas pequenas empresas que nós temos no Município hoje, que alimentam essas famílias, que geram emprego, que geram renda para o Município, que o produtor rural através daquilo ali lá no final ele pode se aposentar, porque aquilo ali conta como seu INPS para aposentadoria, a Lei ampara ele. Mas a gente sabe que o Município pode fazer mais por isso, já são projetos que existem em outros Municípios, que é um incentivo, porque hoje o produtor rural tem a prerrogativa de vender alguma mercadoria, digamos, e emitir sua nota do seu talão de produtor, ou às vezes ele pode até não emitir nota, mas quando se cria um incentivo, como esse incentivo que está sendo proposto, ele, com certeza, vai ter o interesse de fazer, sempre tirar essa mercadoria com nota, e o mais que ele conseguir tirar possível, porque mais vai ser o seu retorno que ele vai ter e isso também em consequência vai aumentar a arrecadação, o retorno de ISMS para o Município. Esse benefício, ele começa num valor aí de, na faixa de mil a mil e quinhentos reais, do valor de nota emitido, que dá um retorno, um bônus de até noventa e cinco reais e termina lá na faixa de duzentos mil reais que daria um retorno de oitocentos e cinquenta reais, esse valor, ele não é recebido em dinheiro, a cada semestre do ano, o produtor rural pega o seu talão, se dirige até a Secretaria da Fazenda, a Secretaria da Fazenda faz a soma das notas e daí entra dentro desta faixa de contribuição, ai ele recebe esse bônus, que depois ele vai na Secretaria da Agricultura e a Secretaria de Agricultura vai dizer quais os produtos o Município tem para ofertar pra troca desse bônus, e também, nesse anteprojeto o Município também pode conveniar com entidades para que esse bônus possa ser trocado por aqueles produtos que o Município ainda não tem para ofertar para o agricultor, então eu considero um projeto de suma importância, quem é produtor rural sabe disso e nós sabemos que nós temos um Município, hoje, onde, mais ou menos, de quarenta a quarenta e cinco por cento são produtores rurais e vivem da sua produção, pagam faculdade para os seus filhos, se aposentam e sempre vivendo da agricultura, mas ao mesmo tempo nós temos que entender que às vezes nós temos que olhar de uma forma especial pra eles, criando esse tipo de incentivo pra que eles tenham, digamos, um suporte a mais, porque eles vão poder depois trocar o seu bônus por hora de máquina, por carga de saibro, por horas de caminhão para transportar algum produto que é  buscado fora do município, então esse bônus é trocado por diversas formas. A respeito deste projeto, agora a gente sabe que ele vai para o Executivo e depois eu vou pessoalmente conversar com o Prefeito a respeito, porque hoje nós temos, o único que nós temos vinculado ao produtor rural é a Lei do fomento à agricultura, mas ela é uma Lei que tudo que vem para o Agricultor ele paga, mas essa Lei do bônus, o agricultor, ele vai ter isso de acordo com o valor emitido em notas fiscais. Meu muito obrigado a todos, uma boa noite”. Encerrado o Grande Expediente, passa-se a ORDEM DO DIA- Em primeira discussão o Projeto de Lei Nº 010/2021 de autoria do Executivo Municipal, já descrito na fl. 01 desta. Nada a ser discutido, o mesmo será encaminhado à Assessoria Técnica e após baixado às Comissões de Justiça e Redação; Finanças e Fiscalização Orçamentária; Obras Serviços Públicos e Desenvolvimento Econômico; Educação, Cultura e Ação Social. Em primeira discussão o Projeto de Lei Nº 011/2021 de autoria do Executivo Municipal, já descrito na fl. 01 desta. Nada a ser discutido, o mesmo será encaminhado à Assessoria Técnica e após baixado às Comissões de Justiça e Redação; Finanças e Fiscalização Orçamentária; Educação, Cultura e Ação Social. Em primeira discussão o Projeto de Lei Nº 012/2021 de autoria do Executivo Municipal, já descrito na fl. 01 desta. Nada a ser discutido, o mesmo será encaminhado à Assessoria Técnica e após baixado às Comissões de Justiça e Redação; Finanças e Fiscalização Orçamentária; Obras Serviços Públicos e Desenvolvimento Econômico; Saúde, Cidadania e Direitos Humanos. Em primeira discussão o Projeto de Lei Nº 013/2021 de autoria do Executivo Municipal, já descrito na fl. 01 desta. Nada a ser discutido, o mesmo será encaminhado à Assessoria Técnica e após baixado às Comissões de Justiça e Redação; Educação, Cultura e Ação Social. Em seguida, o Sr. Presidente passa a palavra à Secretária da Mesa para que seja feita a leitura do parecer da Comissão Especial, ao Projeto de Resolução Nº 001/2021. Após, o Sr. Presidente coloca em segunda discussão o Projeto de Resolução Nº 001/2021 de autoria da Mesa Diretora que “Altera o §1º do Art. 135 do Regimento Interno da Câmara Municipal de Vereadores e dá outras providências”. Nada a ser discutido, o mesmo é colocado em votação, sendo aprovado por unanimidade. Não tendo mais matéria para ser apreciada na Ordem do Dia, passa-se ao ESPAÇO DAS EXPLICAÇÕES PESSOAIS- Com a palavra o VER. VALMIR: “Boa noite Senhor Presidente, boa noite colegas Vereadores e comunidade que nos assiste através da TV Câmara, eu venho a essa Tribuna me solidarizar ao projeto, ao pedido, a indicação do Vereador João Ernesto e lhe dizer Vereador, eu tenho um projeto do governo passado, não vou lhe garantir o ano que eu fiz, semelhante a esse, idêntico, até valores, com cálculos feitos já, inclusive com visitas em alguns Municípios da redondeza que já existe esse fomento, através destes cálculos de arrecadação, onde vira, se não me falha a memória, em torno de dois a cinco por cento da arrecadação que volta ao produtor e o Município, automaticamente, as pessoas pra quem é mais leigo no assunto, não é tão da agricultura, tipo nós, entenda mais Marquinhos, que muitas vezes a pessoa chega lá pra comprar uma lenha, uma carga de lenha, coisa pouca nossa, a maioria das pessoas não se interessa em tirar uma nota, “porque eu não vou ganhar nada, depois vou ter que trocar meu talão”, tem esse tipo de situação no meio nosso e a pessoa vim a arrecadar, somar ao um bônus extra pra retirar depois insumo, tem lugar João Ernesto que troca em adubo, como pode pegar em fertilizantes, sementes, a pessoa vai se interessar sim, em tirar uma nota, correr atrás, vender o seu produto com nota e o Município vai arrecadar também mais, então é válido, muito válido a sua ideia, o seu projeto, o meu gabinete está de portas abertas para o senhor, se quiser consultar junto aos meus assessores, eles estudarem as ideias, a gente tá em prontidão nisso aí. (...)- pronunciamento divergente dos assuntos decorrentes da pauta da sessão”. Com a palavra a VERª. MARIZETE: “Boa noite meus colegas, boa noite Mesa Diretora e a todos que nos assistem pela TV Câmara. (...)- pronunciamento divergente dos assuntos decorrentes da pauta da sessão. Mas eu também vim nessa Tribuna para pedir aos colegas vereadores para quem tenha um Deputado, que amanhã votará nesta votação que vai ter para a privatização da Companhia Riograndense de Saneamento que contate com os seus Deputados dos nossos partidos, Vereadora Fernanda, também para que sejam a favor e haja o plebiscito, que o Governador dê o direito do povo também escolher. Eu, quanto a CORSAN posso falar com experiência porque eu trabalhei por vinte e oito anos nesta empresa, ali ajudou a criar as minhas filhas, prestei serviço a nossa comunidade, naquela época Barreto, Estaleiro e Olaria e o Triunfo e sei que a gente lá procura fazer tudo da melhor maneira possível para atender o nosso povo, a nossa cidade, a nossa comunidade. Passamos por coisas bem difíceis na minha época como estourar os canos lá no rio e assim mesmo tentava ser feito tudo da maior rapidez possível e depois que eu saí, esta Companhia só cresceu, ela cresceu, ela passou a dar mais lucro ainda para o nosso Governo Estadual, ela passou a adquirir bens, sedes próprias, aumentar o quadro de funcionários, a frota renovada, extensões de rede para várias localidades que ainda não tinham e nós mesmos aqui em Triunfo lutamos, Adriano, para levar essa água para a Vendinha. Então, assim, eu peço a todos que puderem, se solidarizar com todos os triunfenses funcionários públicos, com a família CORSAN para que não seja privatizada. Não tenho nada contra a privatização, mas eu tenho certeza que o trabalho feito por uma entidade particular como é a CORSAN, uma Companhia Mista, que é o que ela é, é mais seguro, mais eficiente e mais rápido porque ali eles são treinados para isso, eles têm os cursos para que isso aconteça e eu fiquei realmente muito chocada por saber que fui funcionária, que tenho um apreço e um carinho por essa empresa, eu recebi muitos contatos durante o fim de semana pedindo que nós fizéssemos alguma coisa para ajudar a segurar a CORSAN do jeito que está. Então, é isso, a minha solidariedade também aos que foram meus colegas de CORSAN, a família CORSAN como nos chamávamos e vamos à luta, quem sabe ainda nos resta uma luz neste fim de túnel. Muito obrigado e uma boa semana a todos nós”. Em seguida, o Sr. Presidente convida o Vice-Presidente, Ver. Valmir,  para presidir os trabalhos na Mesa, enquanto o mesmo se manifesta. Com a palavra o VER. ADRIANO: “Eu acho que a Vereadora ‘Moa’ falou bastante coisa a respeito, por exemplo, dos funcionários da CORSAN aqui de Triunfo, a gente sempre foi bem atendido aqui por todos mundo, sempre que eu precise da CORSAN sempre fui muito bem atendido, mas eu vou lembrar vocês de uma outra coisa. O pessoal que era antigamente se lembra da CEE, a CEE nós vínhamos aqui e tínhamos um bom atendimento, a nossa luz era mais barata, hoje nós temos uma empresa privada que cobra trinta por cento de ICM em cima. O que vai acontecer com a CORSAN? Vai acontecer a mesma coisa, ainda mais nessa pandemia que tá agora, que o povo brasileiro está aí com tudo subindo e não pode aumentar o salário, vão fazer isso, vão vender a CORSAN e vão aumentar mais trinta por cento em imposto. O que o Governador está pensando em fazer com o povo brasileiro, com o povo do Rio Grande do Sul? Isso aí é loucura e se a gente deixar os Deputados fazerem isso, a gente tem que ver bem que são os Deputados que estão a favor disso e depois votar contra, fazer campanha contra eles, infelizmente, é só o que a gente pode fazer, nós vereadores aqui não temos muito poder, mas a gente tem que olhar muito bem isso aí, quem é o Deputado que está lá votando a favor dessa loucura. É o que eu falo para o povo aqui do Rio Grande, nós temos que cuidar é isso aí, quem são as pessoas que a gente coloca o nosso voto para representar. Uma boa noite a todos”. Retorna à Presidência da Mesa, o Ver. Adriano. Sem mais vereador que queira manifestar-se neste espaço, o Sr. Presidente declara encerrada a presente Sessão, as dezenove horas e dezessete minutos e convoca os Senhores Vereadores para a próxima Sessão Ordinária, dia 29 (vinte e nove) de março, às dezoito horas, neste mesmo local. E para constar, eu, Verª. Marizete Cristina de Freitas Vaz, Secretária da Mesa Diretora, lavrei a presente Ata, que vai assinada por mim, pela Presidente, e demais Vereadores que participarem de sua aprovação.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.