O vereador Orison Cezar (PSDB) iniciou seu pronunciamento dando as boas-vindas ao colega vereador Teodolino. Ele disse que toda unanimidade é burra e que concorda com o colega sobre tudo que falou com relação à Agricultura, mas que os vereadores veem de maneira geral, lembrando que na LDO consta uma rua 24 horas por R$ 1,5 milhão, que no desfile de 20 de setembro se viu que chegou ao município duas novas ambulâncias, mas que não são utilizadas, mas que não adianta só comprar por comprar, e que a Administração não pode ser avaliada apenas por um item. 

"E eu não estou aqui para ser oportunista e ficar criticando, não, eu quero o melhor como o Teodolino, e mesmo nós sendo de Partidos bem antagônicos, nós estamos planejando um município melhor para todos nós, porque isso vai frutificar para todos nós. Para mim que sou do PSDB, para ele que é do PT, para o PDT, para todos. E quando eu uso esse espaço não é no sentido de rotular se sou contra ou a favor. E sou a favor das prioridades que o município necessita. Não sou contra a LDO que veio do Executivo, mas se a LDO não premia as prioridades de nosso município, daí nós vamos conversar, vamos discutir e se trabalhando a democracia, se for decisão esse Legislativo, então autorizamos o fruto dessa LDO", disse. Orison questionou como o Município poderia canalizar R$ 1,5 milhão para a construção de uma rua coberta 24 horas enquanto a Ponte Seca, a Olaria e outras localidades sofrem sem nenhuma solução as consequências da enchente e considerou que de acordo com os projetos que constam na LDO 2016, o Município de Triunfo é muito rico. 

A Vereadora Roseli de Souza (PDT) também deu as boas-vindas ao colega Teodolino e salientou seu trabalho frente à Secretaria de Agricultura, elogiando o tempo em que esteve à frente da pasta, pelo trabalho desenvolvido. Ela também falou sobre o desfile de 20 de Setembro, classificando-o como "uma faisqueira". Ela relatou que estava no Parque Camboatá naquele dia e que uma senhora chegou até ela perguntando como faria para colocar uma banquinha de algodão doce ali, porque não tinha nenhum responsável da secretaria para dar um norte para as pessoas que lá estavam. Ela também falou da situação da Biblioteca Pública que está alagada, e que as estantes estão protegidas com sacos para não molhar os livros, pois chove dentro do local como chove na rua. "Essa Administração não dá prioridade para nada", disse ela, salientando que as escolas só estão funcionando graças ao trabalho árduo das diretoras que fazem bingos para poderem trabalhar, que a comunidade é que está se mobilizando para tocar o município, a exemplo do que ocorreu em prol do asilo. Ela também disse que sempre falou tudo que pensa, mas com respeito e que não admite mais o prefeito ir para a rádio após o pronunciamento dela dizer que "tem vereadora que não sabe o que fala", pois ele deve citar o nome dela como ela faz quando se pronuncia, citando o seu nome como prefeito do Município. Ela também se referiu ao radialista Paulo Figueiredo, presente no plenário, dizendo que ele está desempenhando de forma errada o seu papel de comunicador, que ele tem que informar e entrevistar e não dar palpite ou dizer como os vereadores devem atuar e que se o prefeito quiser falar com os vereadores, que chame os vereadores ao invés de ir para uma rádio.