O vereador Orison Cézar (PSDB) foi o único a se pronunciar no grande expediente. Ele falou sobre a comissão parlamentar criada para acompanhamento da instalação da Intecnial no Barreto e disse que, em resposta às suas solicitações, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Claudio Viana, lhe informou que já está ocorrendo o processo de desapropriação das terras onde a Intecnial e outras empresas poderão ser instaladas. Ele também se colocou contra o projeto de lei 015/15, que prevê a aquisição de mais um ônibus escolar, justificando que até hoje a Administração Municipal não demonstrou comprometimento e respeito pelo erário público, visto que adquiriu dois ônibus escolares que até hoje estão parados na garagem. O vereador lembrou que o secretário adjunto de Educação disse em reunião com os vereadores que os ônibus entrarão em funcionamento, mas salientou que prometer isso em reunião é fácil, mas que depois se passam meses sem que a promessa seja colocada em prática e que quer agora um compromisso escrito através de documento assinado pelo prefeito e não por funcionários que mais dia, menos dia podem ser substituídos e então os vereadores não tem de quem cobrar o compromisso firmado. Falando da matéria exibida pelo Fantástico, no último domingo, Orison disse que acreditou que falariam em Triunfo e fez algumas comparações com o que foi exibido e o município de Triunfo. Ele disse que tem procurado se aproximar do eleitor e andando pela comunidade da Ponte Seca viu coisas básicas e necessárias, fáceis de serem feitas, que não foram realizadas ainda pela Administração por "falta de vontade". Entre outros assuntos ele disse que a população está descrente no Poder Legislativo e que as pessoas acham que os vereadores não estão fazendo nada e ainda opinou que a saída para o progresso de Triunfo é investir em turismo, explorando o potencial que a cidade possui no turismo cultura, histórico e rural.
Já no espaço destinado às explicações pessoais vários vereadores se pronunciaram. O presidente Valério Aires (PDT) falou sobre o homicídio ocorrido em General Neto no dia 8 de abril, vitimando o músico Wilson Vargas, Valério disse que é inadmissível que uma vida seja tirada assim, covardemente e que espera que a justiça seja feita. Ele também disse que a tragédia foi provocada por conversas e ofensas através da rede social Facebook e que isso acontece quando as pessoas não sabem usar as redes sociais. Ele citou ainda as acusações e comentários abusivos feitos aos vereadores pela rede social e disse que não admite que falem do trabalho de nenhum vereador, pois todos estão verdadeiramente trabalhando pela comunidade. Já o vereador Valmir Massena (PDT) usou seu espaço para falar do seu pedido de providências com relação à construção dos túmulos, que estão sendo construídos muito rasos e sem acabamento, deixando os caixões à mostra e causando tristeza e transtornos à comunidade. Ele pediu que o Executivo tome providências com relação a esse caso, que ele qualificou como urgente, pois trata-se de momentos de profunda dor para as pessoas e que, principalmente os familiares que ficam, merecem respeito e consideração. A vereadora Roseli de Souza (PDT) por sua vez, e entre vários assuntos, salientou o caso do guarda da Escola Serafim Ávila, mestre Camargo, que há 15 dias foi transferido para o antigo prédio da Escola Qorpo Santo, nos fundos da Câmara de Vereadores, e relatou que ao chegar na escola presenciou a mobilização dos alunos fazendo um abaixo-assinado pedindo que a Administração devolva o mestre Camargo ao seu cargo junto à escola, devido à importância do trabalho que ele realiza na comunidade junto aos alunos e pediu, encarecidamente que o Executivo atenda a solicitação dos alunos da Escola Serafim Ávila e para tanto solicitou apoio dos vereadores de situação, Jeferson e Oldenir. E por fim, o vereador Lino Viegas (PDT) relatou que no final de semana esteve no Porto Batista onde a comunidade lhe cobrou providências a respeito do posto de saúde onde não há médicos há mais de 30 dias e solicitou encarecidamente que o secretário de Saúde tome providências a respeito. Lino também cobrou ações do Executivo com relação ao problema da água da BR 386, na Vendinha, que alaga as residências e o comércio, principalmente agora com a chegada do inverno e o período de chuvas. Ele também falou sobre uma matéria veiculada nos jornais onde o prefeito disse que há mais de cinco anos que a estrada que faz divisa com Montenegro, na Vendinha, não recebia manutenção e que isso é mentira do prefeito, que nem morava aqui e não tinha como saber se a estrada era ruim ou não e que tanto o ex-prefeito Chico como o vereador Juju enquanto assumiu interinamente a prefeitura, faziam a manutenção na estrada. Lino finalizou denunciando que pessoas ligadas à Administração Municipal estão dizendo para os moradores da Fortaleza que quando falta água é porque ele, Lino, mandou desligar o registro, e que isso é um absurdo porque ele doou as terras para a comunidade, e que o poço artesiano existente não conta de atender a demanda das 115 residências existentes na localidade, tanto que ele fez outra proposição sugerindo que o Executivo construa outra caixa d’agua e basteça com o caminhão pipa para atender à população.

Redação/Edição: Tatiana Vasco/Razek Cunha