Pronunciamentos sessão 09 de Março de 2015

09/03/2015


vereadora Roseli de Souza (PDT) disse que recebeu em seu gabinete uma denúncia com relação aos transportadores que levam os doentes para consultas em Porto Alegre. "Não sei se são carros particulares ou os da prefeitura, só sei que a falta de educação impera nesses motoristas. Largam os doentes a duas ou três quadras para não fazer o retorno. Aconteceu de uma criança vomitar no carro o motorista pedir que o pai limpasse e mães que tem que caminhar muitas quadras com os filhos doentes para pegar o transporte após a consulta e voltar para Triunfo", relatou. Além disso, Roseli também falou do tempo que as pessoas são obrigadas a, mesmo doentes, ficarem em Porto Alegre, saindo de madrugada e voltando a tarde e muitas vezes só tendo dinheiro para um lanche enquanto estão lá. Ela disse que orientou as pessoas a gravarem essas situações porque foi a própria Administração de Verdade que ensinou o caminho do Ministério Público. Ela pediu que o secretário dê atenção para o caso porque a coisa está séria e que não importa se é transporte particular contratado ou se são os carros da prefeitura, pois são pagos para levar até os hospitais e pegar as pessoas de volta nos hospitais e trata-las com dignidade e respeito. Ela também explicou que fez um pedido de informação ao Executivo porque chegou ao seu conhecimento que a promotoria do Município teria perdido audiências de quatro pessoas na prefeitura e que recebeu a resposta dizendo que aconteceu sim, e que realmente o Município não compareceu, mas que não precisava comparecer porque era primeira audiência. "Vocês já viram isso em qualquer outro lugar do mundo? Que se vá numa audiência trabalhista e não precise de advogado? Pois aqui em Triunfo não precisa mais, eles decidiram que não precisa", disse ela, relatando que na resposta do Executivo ao pedido de informação também diz que eles perderam as audiências porque não sabiam das datas, uma vez que anotaram as audiências em uma folha que se perdeu quando se mudaram de prédio. "Isso é incompetência, não justifica! É muito triste esse argumento! A promotoria tinha ciência desde janeiro de 2014 que trocariam de prédio, tiveram tempo suficiente para se organizar para saírem do prédio e deixar os prazos organizados. É uma questão de organização. Quanto a inexistência de comprovação de prejuízo ao Município, deve ser porque ainda não foi dada a sentença, quando ela for publicada saberemos se o Município perdeu ou não. Falta de agenda e recesso do judiciário sempre existiu, então o que não existe nessa Administração de Verdade é a organização das suas secretarias", finalizou.


O vereador Orison Cezar (PSDB) lembrou que no início do ano disse que esse ano ia ser diferente porque os vereadores estão empenhados em mudar o rumo da história do nosso município, mas que a comunidade está vendo o que está acontecendo, os pedidos dos vereadores tem que ser reiterados e com isso há prejuízo para a população. Ele reiterou seu pedido com relação a localidade do Pontal, cuja colheita de arroz já iniciou e é necessário que o Executivo mande todos seus esforços para que as estradas estejam em perfeitas condições para o escoamento da safra. "Mas não pode ser daqui um mês, tem que acontecer já! Já era para ter acontecido, se houvesse planejamento", salientou. Orison disse que também ficou muito feliz ao receber o ofício de que o convênio com o asilo foi firmado e que os vereadores esperam que todos os convênios sejam firmados. Ele também falou sobre o pedido de cassação do mandato do prefeito explicando que o que motivou isso foi o fato dos vereadores fazerem pedidos de informações que lhes dá condições para fiscalizar o Município, mas que isso era banalizado pelo Executivo, impedindo o andamento dos trabalhos de fiscalização do Legislativo. Orison ressaltou que desde o início do ano avisaram o prefeito de que trabalhariam seriamente para o Município e que não só os vereadores provaram isso para o prefeito, mas também a comunidade, pois o pedido de cassação partiu de um cidadão e que agora, após o pedido de cassação, as respostas aos pedidos de informação começaram a chegar ao Legislativo. "Nós temos que ser tratados com respeito e com a dignidade que a população merece", disse. Ele também explicou que quando questionam os projetos é porque eles chegam prontos, como um pacote, e que os vereadores precisam ter muito cuidado para não aprovar nada que acabe prejudicando o Município. "Dificilmente os 40 milhões anunciados pelo prefeito vão sobrar nos cofres públicos e isso a gente vê no comércio local, no atraso aos fornecedores e acaba sendo um efeito dominó, porque quando o fornecedor não recebe, ele não paga seus funcionários, o posto de gasolina. Isso reflete no que estamos vendo, semana passada três empreendimentos fecharam suas portas", disse Orison, pedindo que a comunidade interaja mais com o Legislativo para que não corram o risco gastar de verbas importantes em situações que não terão reflexos na sociedade. 
 

Redação/Edição: Tatiana Vasco/Razek Cunha