Pronunciamentos sessão 22 de dezembro de 2014

22/12/2014


Pronunciamentos sessão 22 de dezembro de 2014
 

 

vereador Orison Cezar (PSDB) iniciou seu pronunciamento dizendo que é preciso fazer um balanço das ações da Administração de Verdade e que buscará amenizar o impacto sofrido pela comunidade. Ele relembrou que no início deste ano aconteceu o escândalo das patrolas e que até agora não se sabe que rumo essa história tomará, já que ainda há uma CPI e um processo judicial a esse respeito. Depois disso, ele citou a supressão dos cargos em comissão sem nenhum planejamento deixando 198 famílias sem rendimento mensal, além da precariedade dos postos de saúde, o estado deplorável das escolas, e descaso do Executivo para com a Educação, o que ele nomeou como inaceitável. Orison externou sua preocupação com relação aos convênios, frisando que faltando apenas nove dias para o final do ano, metade valor do convênio com o hospital ainda não foi repassado para a entidade, sob alegação de falta de verba, enquanto contraditoriamente o Executivo remete ao Legislativo um projeto de R$ 2 milhões para compra de maquinas. O vereador disse que lamentavelmente é apenas nisso que o Executivo pensa, pois entrou o ano comprando máquinas e quer terminar o ano comprando máquinas, o que o faz acreditar que é para as máquinas que o prefeito pedirá votos na próxima eleição, pois tem negligenciado veementemente os funcionários e a população em geral, pois há coisas muito mais importantes e que estão muito acima das máquinas na lista de prioridades e que o prefeito está "fantasiando", está em outra esfera, querendo somente comprar máquinas enquanto os alunos do município não tem o básico para estudar. Ele também se dirigiu ao grande público presente dizendo que não é apenas em dia de eleição que a comunidade tem que participar das sessões, mas em todas as sessões realizadas para que os vereadores sintam o peso da responsabilidade de seus atos e dos projetos que apreciam e aprovam. Sobre a eleição para a presidência da casa, Orison cobrou dos colegas um acordo realizado no início do ano onde vários colegas prometeram que votariam nele. Ele disse que quer estabelecer em Triunfo uma nova política, uma política de olho no olho onde palavra dada á palavra cumprida porque foi assim que ele aprendeu em casa. Finalizando, ele considerou que independente do resultado da eleição para a presidência da casa, não haverá perdedores ou vencedores, pois o novo presidente terá que fazer um bom mandato independente de partido, pois terá que administrar para a comunidade e que a quebra de acordos já aconteceu com todos os partidos anteriores, citando o PPS e o PP, mas que os líderes desses outros partidos resolveram reagir de outra forma, enquanto ele não fará o mesmo porque aprendeu em casa a dizer o que vai fazer, olhar no olho e cumprir. 
A vereadora Roseli de Souza (PDT) iniciou seu pronunciamento deixando claro que não admite falta de respeito para consigo e relatou que já é autora de quatro processos por danos morais devido a calúnias e difamações protagonizadas contra ela em redes sócias e que moverá mais um contra quem está citando seu nome como uma vereadora que estaria se "vendendo". Ela também explicou seu posicionamento contra a aprovação do PL 090/14 que autoriza o Executivo a efetuar uma compra de máquinas no valor de R$ 2 milhões porque prevê um financiamento até 2019 e ela é contra deixar contas para o próximo prefeito e que não se pode comprar novas máquinas enquanto não for concluída a sindicância das patrolas, pois se for apontado que elas são realmente novas, o Executivo terá que pagar à vista as parcelas atrasadas durante o tempo do processo. Se referindo à eleição para presidência da casa ela disse que não entende porque pela segunda vez os candidatos do prefeito não são do partido dele e que se ela estivesse no lugar dos vereadores da situação já teria virado a mesa. Ela pediu desculpas ao vereador Valério, mas disse que seu voto já estava comprometido com o vereador Orison e esclareceu que não estava traindo o PDT, mas honrando com um compromisso firmado pelo PDT e que o PDT precisa rever a forma como faz seus acordos. Finalizando, ela disse que uma coisa boa que ocorreu neste ano foi que a comissão conseguiu finalizar o projeto de revisão do Plano de Carreira do Magistério e que em 14 de março de 2015 ele será submetido à assembleia geral e após será remetido a Câmara de Vereadores. Ela salientou que acredita que o novo Plano de Carreira será aprovado sem maiores problemas, pois o prefeito anunciou que a arrecadação irá dobrar em 2015. 
vereador Valério Aires (PDT) disse que no ano passado, ao concorrer à presidência da casa foi derrotado pelo seu próprio partido e não reclamou. Ele salientou que não há vereadores vendidos porque quem se vende não vota no seu próprio partido e ele foi eleito pelos colegas do PDT e que está com a consciência tranquila quanto à eleição para presidência porque buscou a vitória para o seu partido e garantiu que continuará o trabalho iniciado pelo colega vereador Bira, sendo parceiro da comunidade triunfense e administrando a casa para todos e com a ajuda de todos os colegas. 
vereador Valmir Massena (PDT) manifestou seu apoio ao presidente eleito, dizendo que terá sua parceria para uma boa administração no próximo ano, mas que está de "alma lavada" porque cumpriu o acordo firmado na casa do vereador Nelson Aguilheiro (PDT), quando em reunião decidiram apoiar o vereador Orison Cezar (PSDB) para a presidência da casa e que ele foi um dos que sugeriu o apoio ao colega tucano para o desenvolvimento de Triunfo. Valmir disse que não critica a decisão dos outros, mas que ele cumpriu o que foi dito e que se decepcionou com um vereador do PDT que teve a capacidade de jurar pelo próprio filho que jamais votaria no vereador Valério para a presidência da casa, pois ao olhar para seu filho terá que lembrar de sua palavra não cumprida, tendo traído o filho e a comunidade. Valmir disse ainda que defende a bancada do PDT, mas que se coloca à disposição de toda a comunidade e convidou o partido Solidariedade e o PSB para fazer um Triunfo melhor colocando o nome de Orison Cezar para prefeito nas próximas eleições. 
vereador Jeferson Wolff (PMDB) agradeceu a confiança do vereador Ubirajara pelo voto dispensado a ele na eleição para a presidência, que ele nomeou como "eleição suicida" e disse que para ele esse assunto está encerrado porque a câmara talvez tenha deixado de trabalhar por 30, 40 dias por conta dessa eleição para a presidência e lançou ao colegas e ao presidente eleito o projeto "Triunfo 2035", para que todos repensem suas ações pensando no futuro de seus filhos e de seus netos. Jeferson disse que além de fiscalizar ações, está na hora de cada um pensa Triunfo na sua área de atuação, cada um contribuindo com seu conhecimento e com sua capacidade. 
vereador Nelson Aguilheiro (PDT) disse que votou pelo PDT acompanhando uma decisão do PDT e que o prefeito não tem nada a ver com essa escolha. Ele disse que é ele o vereador citado pelo colega Valmir e que já esteve até na igreja pedindo perdão pelo pecado que cometeu, mas que votou no seu partido e que continuará trabalhando com honestidade e transparência, pois a casa não pode se mover pelo que chamou de picuinhas, pois o povo pode até julgá-lo, mas que não poderá condená-lo porque continuará trabalhando com dignidade e humildade.
vereador Lino Viegas (PDT) disse que não há vendidos na casa, que continuam sendo PDT, que continuam sendo oposição e continuarão votando a favor do que for bom para a comunidade triunfense.
vereadora Katia Souza (PR) lamentou que a comunidade, que lotou as dependências da Câmara para acompanhar a escolha da nova mesa diretora, não esteja sempre presente para ver o trabalho dos vereadores e o cansaço de todos eles por não terem suas proposições atendidas pelo Executivo. Ela disse que a eleição foi apenas mais uma eleição e que não há vencidos ou vencedores, mas que há algo que é muito maior que siglas partidárias, que é o objetivo de todos os vereadores em trabalhar em prol da comunidade. Ela disse que votou no Valério e anda de cabeça erguida por isso, apesar de ter recebido muitas críticas de pessoas que diziam que o Valerio teria se vendido para o prefeito, mas deixou claro ao colega que ele será o novo presidente, mas terá ao seu redor um grupo de vereadores o apoiando e o fiscalizando e que espera que ele não mude uma vírgula do que foi conversado e prometido, que em primeiro lugar estaria a comunidade triunfense. Katia disse que se o prefeito tivesse "um pingo" de humildade a situação da cidade não estaria como está, pois falta para o prefeito, além de competência, humildade para chamar os vereadores para conversar e ouvi-los e que é isso que lhes cansa e lhes dá vontade, muitas vezes, de jogar a toalha, mas que é preciso que continuem porque foram eleitos pela comunidade. Mas ela sugeriu que talvez esteja na hora de tomar uma medida mais drástica e quem sabe seja o momento de os onze vereadores e todos os segmentos da comunidade se unirem, pintarem a cara e fazer como foi feito com o ex-presidente Collor. 
vereadora Rita Cunha (PDT) disse que ela e a vereadora Katia irão cobrar do novo presidente aquilo que eles conversaram, que ele tenha um olhar especial sobre a comunidade, sobre a casa e que tenha discernimento e humildade, pois os vereadores estão cansados de arrogância e de gente que acha que sabe de tudo e que pode tudo. Ela disse ainda que está com a consciência tranquila por ter votado no Valério, pois quando foi para ela apoiar o PSDB ela o fez sem pedir nada em troca. Ela também se referiu aos assessores parlamentares dizendo que eles também são agentes políticos e precisam tomar cuidado com suas atitudes e que ninguém, que nenhum vereador deve apontar o dedo para o outro para acusar, porque ficará muito chato o dia que tiver que ir até esse vereador pedir apoio.