Triunfo possui muita história para contar. Terra de Bento Gonçalves e cenário das mais importantes batalhas da Revolução Farroupilha, Triunfo foi habitada, antes da colonização, pelos índios Patos. No ano de 1752, o então Governador Geral da Capitania do Rio Grande do Sul, General Gomes Freire de Andrade, doou a Manuel Gonçalves Meireles e sua esposa (avós de Bento Gonçalves), uma área de terras, localizada entre o rio Taquari, seu afluente Arroio Capote e o antigo Arroio da Ponte denominada, à época, Sesmaria da Piedade. Triunfo foi fundado em 11 de março de 1754 e ganhou jurisdição sobre as Freguesias de Santo Amaro, Taquari e Rio Pardo em 1761. Anos se passaram e de município em 1831, Triunfo passou a comarca em 1878. Somente em 1938, passou a denominar-se cidade. Completando 256 anos de uma rica história que vai desde uma vasta arquitetura luso-açoriana, fartamente vislumbrada em seus casarios históricos, até uma das mais lembradas batalhas da Guerra dos Farrapos, a da Ilha do Fanfa, que resultou na prisão do mártir da Revolução Farroupilha e filho ilustre de Triunfo, o general Bento Gonçalves da Silva, quando foi transferido para o Forte do Mar, em Salvador.
Como principais pontos turísticos destacam-se a Igreja Matriz (terceira mais antiga do Estado) que abriga a imagem do Santo Bom Jesus, padroeiro do município; o Theatro União (segundo mais antigo do Estado), fundado em 1848; a casa onde nasceu o general Bento Gonçalves que hoje abriga o Museu Farroupilha; a Casa do Império, única existente no Estado, pertencente à Cúria Metropolitana atualmente passando por processo de tombamento e restauração.
Além disso, desde 1976, Triunfo sedia o maior complexo petroquímico da América Latina, o III Polo Petroquímico, que abriga diversas empresas de primeira e segunda geração, produzindo resinas termoplásticas e elastômeros, matéria-prima para produção de plástico em todas suas variações. As empresas que compõem o Polo Petroquímico de Triunfo são responsáveis por 80% da arrecadação do município, salientando que a produção primária também se destaca no expressivo cultivo de melancia, acácia e arroz.