20/05/2024
16ª SESSÃO ORDINÁRIA DATA: 20 de
maio de 2024.
ATA Nº 016/2024
Aos vinte dias do mês de maio do ano de dois mil e vinte e quatro, às
dezoito horas e dois minutos, sob a proteção de Deus, no Plenário Ver. José
Cláudio de Souza, sito à Rua Prof. Coelho de Souza, nº 210, Centro, nesta
cidade de Triunfo/RS, o Senhor Presidente declara aberta a décima sexta Sessão
da Décima Nona Legislatura, em caráter ORDINÁRIA,
ano 2024, com a presença dos seguintes VEREADORES:
BANCADA DO MDB: Adriano Costa da
Silva (Vice-líder); Humberto de Campos Kuhn (Líder/Vice-Presidente); João Batista
Viegas (Vereador Suplente); João Ernesto Rambor; Ricardo Fernando de Souza
(Presidente) e Valmir Rodrigues Massena. BANCADA
DOS REPUBLICANOS: Glauco dos Reis da Silva (Vice-líder); Marizete Cristina
de Freitas Vaz e Milton Antônio Isidoro da Silva (Líder). BANCADA DO PL: Fernanda Paz Pinheiro (Líder). BANCADA DO PT: Marco Aurélio da Silva (Líder). De imediato, o Sr. Presidente coloca em apreciação
e votação a Ata Nº 014/2024, referente a Sessão Ordinária de 29 de abril de
2024, sendo aprovada por unanimidade. Considerando a licença do Vereador Mateus dos Santos Essvein,
Secretário da Mesa Diretora, previamente foi convidado o Vereador Glauco dos
Reis da Silva para os encargos da secretaria da Mesa Diretora durante esta
Sessão Ordinária. Assim sendo, o Sr. Presidente
passa a palavra ao Vereador Glauco, para fazer a leitura dos expedientes
recebidos. DO
EXECUTIVO MUNICIPAL - OF. Nº 199/2024-GP, em que encaminha para conhecimento
cópia do Decreto Nº 3.448, de 17 de maio de 2024, que abre crédito extraordinário
ao orçamento do exercício de 2024 no valor de R$ 2.818.905,00 (dois milhões,
oitocentos e dezoito mil, novecentos e cinco reais), que tem por finalidade a
cobertura de despesas necessárias ao enfrentamento da situação de anormalidade
vivenciada em nosso Município. OF. Nº 201/2024-GP, em que solicita valor na
ordem de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), que será aplicado em despesas
para atendimento da população atingida pelas cheias dos rios Jacuí e Taquari,
conforme Decreto Estadual Nº 57.596/2024 e Decreto Municipal de Calamidade Nº
3.435/2024, considerando que este valor compõe o saldo da devolução anual da
Câmara. DOS
SRS. VEREADORES – MOÇÃO – Nº 004/2024 do Ver. Ricardo, com subscrição de todos
os vereadores: “Que seja encaminhada ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul,
Moção de Repúdio em razão da exclusão do Município de Triunfo da lista dos
municípios em estado de calamidade pública.”. Em discussão, com a palavra o
VER. MARCO AURÉLIO: “Senhor Presidente, eu gostaria de saber né se o... por
exemplo, se o Prefeito fez o decreto de calamidade, aí é claro que ele
encaminhou para o Estado, né. Por que a rejeição? Por que o Estado não
entendeu? Não sei se vocês tem alguma explicação sobre isso aí. Até para
esclarecer para a população né, que as pessoas ficam aí: ‘como assim, não foi
feito o decreto?’, ‘não, acho que foi’, né. ‘Ah, mas não consta na lista aí!’.
Então, eu gostaria que alguém pudesse esclarecer para a comunidade triunfense,
o porquê o Governador do Estado não aceitou o Município de Triunfo, se sabe que
o município tá aí um caos, né, onde várias famílias perderam as suas casas e
seus pertences né. Alguns estão retornando as casas, mas outros não tem para
onde voltar. Então, eu gostaria do... deve ter um retorno do Estado, por que não
foi incluído?”. Com a palavra o VER. GLAUCO: “Senhor Presidente, posso explicar
ao Vereador ‘Marquinhos’ e agradeço antecipadamente a pergunta, porque é um
esclarecimento a toda a população de Triunfo. O Município de Triunfo foi um dos
primeiros municípios a decretar estado de calamidade, decreto municipal, esse
decreto foi reconhecido pelo Governo do Estado. O Governo do Estado emitiu um
decreto colocando todos os municípios do Estado do Rio Grande do Sul em
calamidade. O Governo Federal reconheceu o decreto estadual colocando todos os
municípios do Rio Grande do Sul em calamidade. Posteriormente, sem nenhum
critério, sem nenhuma explicação, o Governo do Estado emitiu um novo decreto,
na verdade manteve o decreto e emitiu uma nova portaria diferenciando municípios
em situação de calamidade e municípios em situação de emergência, e rebaixou
dentro do grau o Município de Triunfo para emergência. Posso lhe garantir
‘Marquinhos’ e a comunidade de Triunfo que o prefeito fez contato com o
vice-governador do Estado, com o chefe da Casa Civil, com o chefe da Defesa
Civil, o comandante da Defesa Civil, e nenhum deles soube explicar o motivo
pelo qual houve o rebaixamento do estado de calamidade para de emergência. E
todos eles garantiram que todos os benefícios que o município teria em
calamidade, também teria em estado de emergência, mas que se o município não
concordasse com esta situação, que fosse apresentado um recurso e assim foi
feito. Para o senhor ter uma ideia, o recurso deveria ser apresentado ao whatsapp, no número do whatsapp do coordenador da Defesa Civil da nossa
região. Então, não havia formalidade, eles não sabiam dizer o motivo do
rebaixamento pra situação de emergência, mas assim foi feito, assim como em
números eh... municípios. Nós apresentamos o recurso ao Governo do Estado, como
foi determinado na reunião e era pra hoje sair o resultado do recurso. Eu até
na parte da manhã ajudei lá na Defesa Civil e não havia sido publicado
deferimento do recurso. Nesse recurso nós apresentamos fotos ‘georreferenciadas’
de toda a situação do município, um vídeo de um drone como ficou a situação do bairro da Olaria, como ficou lá o
Passo Raso, todos esses argumentos, quantidade de pessoas abrigadas, quantidade
de pessoas desalojadas muito maior que do que municípios que ficaram na
situação de calamidade. E comparamos que... nós não estamos dizendo que São
Jerônimo e que Taquari não está em estado de calamidade, nós entendemos que
está, mas o município de Triunfo está no meio de Taquari e São Jerônimo, e São
Jerônimo e Taquari o Governador entendeu que é calamidade e Triunfo não. E nós
aqui recebemos água de dois rios do Jacuí e do Taquari. Então não tem motivo né
e eles não souberam dizer ‘Marquinhos’ algumas... em algumas reuniões ali
online, eu pude participar e nenhum deles soube dizer o motivo pelo qual o
município de Triunfo foi excluído. Então tecnicamente não havia motivo. O que o
município poderia fazer apresentar o recurso. Foi apresentado. Agora a gente
depende da decisão do Governador do Estado, mas mantém-se o decreto municipal
de calamidade.”. Com a palavra o VER. MARCO AURÉLIO: “A gente ah... foi notório
para os triunfenses né, para todos os triunfenses, e chamou atenção do Vereador
‘Marquinhos’ aqui né, porque a gente via aí pelas... pela imprensa né, que eles
falavam muito na cidade de São Jerônimo e Taquari, e nunca eu via... pelo menos
eu, não assisti nenhuma parte ali que informasse que Triunfo estava numa
situação de calamidade. Então aquilo chamou atenção porque falavam tanto em São
Jerônimo, tanto em Taquari e Triunfo a gente não via nenhum... nenhuma
informação, não tinha... não... nunca tocaram no nome do Município de Triunfo.
Outra coisa ah... sobre o... não sei, é só um esclarecimento né, dizem que...
ouvi murmúrios por aí que o Município não entrou com... com esse... não
decretou calamidade né, ele se baseou só no decreto do Governo Estadual, só
mais um momentinho... ah... e aí ele teria que apresentar uma estimativa, por
exemplo, quatro mil famílias do município
de Triunfo foram atingidas, prejudicados, tiveram que ser removidos das
suas residências, suposição. E o município não fez isso. Então, é uma das
perguntas, mas só por questão de esclarecimento. Estimativa não quer dizer que
seria, por exemplo, o município apresentava estimativa de quatro mil famílias,
mas se fosse depois duas mil não tem problema nenhum. Ele declarou que na
estimativa que seria quatro mil famílias. Se fosse seis, não tem problema
nenhum. Foi quatro era uma estimativa. Mas isso aí depois eu vou... eu mesmo
vou querer me informar, vou entrar em contato com alguns deputados, porque a
gente quer esclarecimento. Eu acho... trato assim que o Estado tratou... foi
ah... discriminou a nossa cidade. Tanto é né que eu pensei dez vezes em assinar
essa moção aí, porque eles não deram nenhum retorno pra nós por quê? Se a gente
sabe, eu como vereador dessa cidade, morador do município de Triunfo, a gente
sabe da situação que se criou no município. Então foram várias famílias
atingidas aí pelas enchentes, prejudicados, perdendo as suas casas, seus móveis
e assim por diante. Tanto na zona urbana quanto na zona rural. Mas enfim,
tranquilo vereador.”. Com a palavra o VER. GLAUCO: “Senhor Presidente, posso
esclarecer ‘Marquinhos’ pra ti, que isso não é verdade. Se quem te informou
isso não corresponde à verdade. O decreto... houve a decretação do estado de
calamidade por decreto municipal, tem esse decreto publicado. Inclusive nesse
ofício se reporta ali, tem o número do decreto, tá lá no ‘portal legis’, dá pra
consultar. Então alguns municípios aconteceu isso mesmo, como o Estado decretou
calamidade pra todos os municípios, em alguns municípios não decretaram por
decreto municipal. Não é o caso de Triunfo. Triunfo houve o decreto municipal
de calamidade, que tá vigente o decreto municipal ainda, desde o início e antes
do decreto do Estado. Em relação a segunda colocação tua em relação a
estimativas, a Defesa Civil tem um sistema que se chama S2ID, que gerencia
todos os desastres que acontecem em todos os locais do Brasil. É através desse
sistema é feito uma ficha de informações dos desastres, no login do coordenador
da Defesa Civil que preenche uma série de informações, dentre elas, inclusive,
a quantidade de pessoas desalojadas, desabrigadas, famílias atingidas, onde que
as famílias desabrigadas estão sendo colocadas, é cadastrado o abrigo para o
qual as pessoas estão indo, e tudo isso foi feito extremamente dentro do prazo
e diariamente. Então, posso te garantir que em relação a isso a uma estimativa
oficialmente informada pra Defesa Civil Nacional, é um sistema entre os
governos que não tem nenhuma dúvida em relação a isso. Então, também quem te
informou que não foi feito isso, tá lá, tá registrado, a gente pode pediu
inclusive o número do protocolo, tem a hora, o minuto e o segundo que isso foi
informado todos os dados ali constantes, é um documento que pode ser solicitado
a qualquer tempo e te digo, não foi dessa forma também. Então, as duas
informações que te passaram não corresponde com... com... com o que aconteceu
em relação ao município de Triunfo.”. Com a palavra o VER. MARCO AURÉLIO: “Só
pra concluir, mais uma pergunta, você... o vereador esclareceu aí né, mas até
antecipado né, eu gostaria sim se tem algum documento assim que possa, por
questão de justiça né, o documento aí que... porque ali diz a data e hora e tal
e tal, né? Se tem algum documento, poderia fornecer uma cópia para o vereador,
no caso?”. Com a palavra o VER. GLAUCO: “Eu não tenho esse documento, mas eu
sei que ele existe por causa desse portal S2DI, mas pode fazer o pedido de
informação que a Defesa Civil não demora mais do que um minuto para imprimir a
ficha lá, o feed que chama, e entregar, é bem tranquilo em
relação a isso.”. Com a palavra o VER. MARCO AURÉLIO: “Por... só pra questão de
facilitar né, o andamento das coisas, pra gente não precisar fazer um pedido de
informação, eu gostaria se alguém dos colegas vereadores que tiver acesso ao
Executivo, ao Governo do Município que conseguisse por exemplo, essa... esse
documento, seria importante e reforço falando né, por questão de justiça pra
gente poder informar a sociedade triunfense aí né, porque a maior parte das
pessoas não sabe e aí fica aquela desconfiança e o objetivo da gente não é
criar ah... ficar sem resposta, a gente logo quer dar já a informação correta,
mas pra gente dar a informação correta, a gente tem que ter esse ofício, esse
documento.”. Com a palavra o VER. GLAUCO: “Inclusive, ‘Marquinhos’, sem
consultar nenhum do pessoal que trabalha na Defesa Civil, mas faço esse
convite, o pessoal tá trabalhando ali direto onde era o SENAI né, a sede se
criou ali, a sede da Defesa Civil, tem o Rafael, tem o Wagner, que tão direto
ali, funcionários de carreira do município de Triunfo, não tem nenhuma
conotação né e a gente não tá tratando aqui com conotação política, mas eu
te... eu te... inclusive te convido, vamos lá que daí eles acho que pode, que
pode imprimir ali, mesmo extraoficialmente pra mostrar pra ti e te explicar,
quadro a quadro do que foi. Existe um mapa de Triunfo dentro dessa ficha que é
feita, que eles chamam a mancha de alagamento, que eles colocam onde que foi,
até onde que a enchente chegou. Eles podem te mostrar isso no sistema ali que
fica fácil de visualizar. Então te faço esse convite. Acho que até depois da
sessão ou amanhã, o dia que tu puder a gente vai ali, eu mando uma mensagem pra
eles, eles nos recebem lá e tira todas as dúvidas. Eu tenho certeza que tu vai
poder ter esse documento e vai poder ver ali no sistema tudo... tudo que a
Defesa Civil fez ali nesse momento de crise.”. Com a palavra o VER. MARCO
AURÉLIO: “Ah... não, tranquilo vereador. Só que... sobre a questão de... da
gente fazer uma visita na Defesa Civil, tranquilo. Mas pra facilitar, que nem
eu falei né, não ‘tô’ desqualificando nosso pessoal aqui que tá à frente aí,
porque eu também ‘tava’, até inclusive auxiliando as pessoas né, as famílias.
Eu acho que foram vários triunfenses, várias as... comunidades aí que não foram
atendidas, se solidarizaram com os nossos conterrâneos e foram ajudar. Assim
como vocês viram muitas pessoas que vieram de fora nos ajudar. Inclusive alguns
moradores da localidade de Boa Vista que vieram nos socorrer, socorrer os
nossos... ah... as famílias que foram afetadas na nossa região ali de General
Neto, Praia Grande, Passo Fundo, Passo Raso e assim por diante. Então, só por
questão de agilizar né, se alguém puder me fornecer esses documentos seria
importante. Mas não ‘tô’ desconfiado de ninguém né, porque eu acho que nem tem
motivo pra isso, mas eu... se for possível e alguém tiver essa disponibilidade
aí de fornecer esse documento seria importante, porque também vai, vai
antecipar as coisas né. Eu poderia muito bem entrar em contato com o deputado e
o deputado aí do meu partido mesmo, eu sei que qualquer deputado vai me
atender, de ambos os partidos, vai me atender e vai me informar porque que não
que o Governador não colocou o município de Triunfo, não incluiu né, no... aí
nesse decreto de calamidade do Estado. Eu acho uma negligência da parte do
governo, mas a gente não pode cometer injustiça, nem antecipar as discussões
aí, provocar discussão sem tá a par do conteúdo, das informações corretas. Mas
é isso aí, senhor Presidente. Obrigado Vereador Glauco pelas informações, isso
é muito importante.”. Em votação, é aprovada por unanimidade. REQUERIMENTO – Nº
05/2024 da Verª Fernanda: “Solicito ao presidente e ao órgão competente para
que seja encaminhado a esta Vereadora o processo de impeachment do Ex Prefeito
Valdair Kuhn e do Vice Orizon Cesar Junior, para esclarecimento de duvidas.”.
Após a leitura do requerimento, o senhor Presidente dispensa a votação deste,
por tratar-se de solicitação de expediente interno. INDICAÇÃO – Nº 054/2024 do
Ver. Ricardo: “Que o Executivo Municipal através da secretaria competente,
entre em contato com as distribuidoras de Energia, RGE e Certeja, solicitando
suspensão das cobranças das faturas de energia dos próximos seis meses, para os
munícipes atingidos pelas enchentes do mês de maio.”. Em discussão, com a
palavra o VER. MARCO AURÉLIO: “Senhor Presidente, essa indicação é muito
importante, foi uma boa... uma boa matéria, que nem se diz né. Ah... mas se eu
não me engano existe um decreto do Governo Federal, né, que as empresas não
cobrem as faturas tanto da parte da CORSAN quanto da parte de fornecimento de
água, quando do fornecimento de energia. Isso é válido eu acho que em todo o
Estado né, um decreto do Governo do Estado até acho ou Governo Federal, não
sei. Eu sei que eu ouvi aí né. Se você puder me informar também seria
importante, né.”. Com a palavra o VER. JOÃO ERNESTO: “Senhor Presidente, com
relação a CORSAN também fiz esse requerimento pra isenção de tarifa, e aí a
importância do reconhecimento do decreto de calamidade do Governo do Estado,
porque uma vez reconhecido o decreto de calamidade, o município pode fazer solicitação
a CORSAN pra isenção de tarifa dos alagados por seis meses, e para os não
alagados, dois meses. Então essa... aí a importância do que a gente discutiu
aqui com relação ao decreto de calamidade. E com relação a... só pra colaborar
colega Vereador ‘Marquinhos’, a ANEEL que regula as distribuidoras de energia
elétrica, eles proibiram no caso, nas localidades do estado de serem cortadas
as contas de energia elétrica por três meses, independente de pagamento ou não.
Então, foi essa... só pra contribuir no caso a sua observação que o senhor
pediu um esclarecimento.”. Com a palavra o VER. RICARDO: “Conforme ali o
Vereador João Ernesto falou ‘Marquinhos’ na CORSAN parece que vai ficar de dois
a três meses isento né, e a RGE pelo que eu pesquisei, ela tá proibida de
cortar e adicionar juros também nas contas atrasadas. E essa minha indicação
aqui é que o Executivo entre em contato com eles pra que eles pelo menos não
for isentar de três a seis meses, cobrem pelo menos a taxa né, pra dar uma
força também pro nosso povo que tá precisando, assim como todo o Estado.”. Com
a palavra o VER. MARCO AURÉLIO: “Obrigado Vereadores! É claro que eles não têm
como cobrar, têm muitas pessoas, muitas famílias perderam as suas casas.
Inclusive, na próxima sessão o Vereador ‘Marquinhos’ vai entrar com um projeto
aí, eu tenho certeza, pensando nas famílias aferradas pelas enchentes, a gente
vai entrar com um projeto pra próxima sessão. Mas nem tem como cobrar, já vou
adiantar porque têm muitas pessoas aí que perderam tudo né, as pessoas não tem condições de voltar
pra casa. Se a casa estiver em pé, eles não têm nenhum móvel dentro de casa, os
seus eletrodomésticos e assim por diante, fica aí dependendo de doações das
pessoas que... dos colaboradores, doadores e do pessoal de fora, tá. Então é
isso aí senhor Presidente, muito... muito boa a sua indicação.”. Em votação, é
aprovada por unanimidade. PEDIDOS DE PROVIDÊNCIAS – Nº 064/2024 do Ver. João
Batista: “Que seja feito o patrolamento e ensaibramento bem como a limpeza dos
boeiros da estrada do baixadão.”. Nº 065/2024 do Ver. João Batista: “Que seja
feita o patrolamento e ensaibramento da estrada do passo da invernada.”. Nº
066/2024 do Ver. João Batista: “Que seja feita
a colocação de material no corredor do nadal no gil.”.Todos
os pedidos serão encaminhados ao Executivo Municipal. Passa-se ao período do GRANDE
EXPEDIENTE – Com a palavra o VER. JOÃO BATISTA: “Boa noite, senhor Presidente,
colegas vereadores, comunidade que nos assiste, aqui, e nas suas casas. Mais
uma vez eu venho, aqui, para me solidarizar com essa catástrofe que aconteceu
em nosso Município, ambiental, aonde a gente viu a quantidade de pessoas que
perderam praticamente tudo, ou tudo, desde objetos de dentro de casa, como a
própria casa ou até pessoas de suas famílias, que isso não aconteceu no nosso
Município, mas com a gente sente, como a gente é gaúcho, do nosso Estado, do
Rio Grande do Sul, a gente sente junto com essas pessoas. E, eu não poderia me impor
diferente há não ser, me solidarizar. Quero parabenizar o pessoal da Defesa
Civil, e a todos os voluntários, inclusive, vereadores nossos que estão lá, o
dia inteiro e até quase um pedaço da noite trabalhando, não vou nem citar nomes
aqui, porque não vem ao caso, ajudando aquelas pessoas que mais necessitam.
Também, ao nosso Prefeito, que incansavelmente está lá, atendendo, ajudando, e percorrendo
o Município e nos mostrando tamanha dificuldade, tamanha tragédia que o nosso
Município está passando. É muito triste a gente ver essa situação no nosso
Município, como em todo o Estado. E a gente se sente tão pequeno, tão incapaz,
que parece que aquele pouco que a gente faz, que é o máximo que a gente pode
dar e parece tão pouquinho, mas a gente sofre junto com essas pessoas, mesmo a
gente que não foi atingido, mas que a gente está junto com essas pessoas.
Também, que falar um pouco sobre as nossas estradas e pedir a compreensão de
todos, no nosso Município, porque o nosso Secretário Heitor, faz o que pode,
mas nessas circunstâncias nem o muito que que ele pode fazer, ele não está
conseguindo, porque as máquinas tem que estar, aqui, na cidade ou nas
localidades do interior, mas para ajudar a tirar os entulhos, remover os
entulhos, limpar para que essas pessoas possam retornar para suas casas. Então,
hoje a prioridade é isso, é nós conseguir usar as máquinas que temos para fazer
as limpezas, para que o mais breve possível essas pessoas possam retornar para
os seus lares, isso é o que a gente quer, é o que a gente espera. Então, eu
peço encarecidamente que o nosso povo do interior, tenha um pouco mais de
paciência para que logo em seguida possamos fazer a arrumação de nossas
estradas com patrolamento, ensaibramento, mas que, hoje, a intenção nossa é
fazer essa remoção desses materiais, desses entulhos para que essas pessoas
possam retornas para as suas casas. Outra situação também, que eu queria pedir
uma atenção é sobre o nosso pessoal que vivem dos cortes de mato, dos nossos
recicladores, também. Eu visitei várias localidades, são gente que não foram
atingidas pelas enchentes, mas que não puderam trabalhar, não puderam cortar,
porque aonde eles cortam o mato e retiram a casca, os caminhões não conseguem
entrar para pegar a casca e eles receberam o seu pagamento e compraram o seu
sustento para as suas famílias. Então, eu gostaria que esses... essas sacolas,
esses alimentos, que estão sendo entregues as pessoas que foram atingidas pela
enchente, que também sejam distribuídas com essas pessoas, que dependem do seu
dia a dia, não é que nem nós funcionários, que chega no final do mês temos um
pagamento, eles não têm, se eles não saírem de manhã e trabalhar o seu serviço,
eles não conseguem, se der uma semana de chuva, eles estão em casa e não vão
receber, e a fome não espera, a família não espera, quem tem criança em casa,
sabe disso, que precisa, e isso eu ouvi de mães com filho no colo, porque elas
foram até o ponto para pegar e não puderam, porque foram restringido, porque
era só para o pessoal atingido das enchentes. Então, eu gostaria que isso aí,
fosse... que tivesse uma atendimento melhor com esse pessoal também, que
necessita tanto disso aí. Quero dizer também, que a gente vê no face, a gente
fica muito triste com a, com o teu ‘fake’, para mim é isso aí, que falam: onde
estão os vereadores? Aonde estão os vereadores? Agora eles vão aparecer, perto
da campanha, eles aparecem. Mas, não é verdade. Nós estramos trabalhando, nós
estamos visitando as localidades, cada vereador que está, aqui, eu sei que
estão trabalhando. Gente que tiraram gente da enchente, como o Vereador
‘Marquinhos’ ajudou, como o ‘Porongo’, como o Glauco, estão lá, na Defesa
Civil, João Ernesto, Milton, a ‘Moa’, Fernanda, todos! O Adriano, eu, o mínimo
que a gente pode fazer a gente está visitando localidade e levando isso a quem
pode resolver mais. Também, quero dizer que, hoje, tivemos notícias do nosso
Presidente da Câmara, aqui, o Ricardo, que amanhã será repassado dessa Casa,
quinhentos mil reais para os cofres públicos, para ajudar o povo atingido pela
enchente. Então, é de pouco a pouco, que nós vamos chegando lá, cada um fazendo
a sua parte. A gente que pode fazer o mínimo, faz pouco. Quem pode fazer mais,
que faça mais. Mas, que permanecemos unidos por esta causa, porque em breve
vamos passar, em breve nós vamos passar e vai ficar tudo bem de novo. Mas,
vamos ter força e Deus está junto conosco, e mais ainda, junto mais, com essas
pessoas que tanto precisam. Uma boa noite e muito obrigado.”. Sem mais inscritos
no espaço do Grande Expediente e não havendo matéria para ser apreciada
na ORDEM DO DIA,
passa-se ao ESPAÇO DAS EXPLICAÇÕES
PESSOAIS – Com a palavra o VER. JOÃO ERNESTO: “Boa noite, senhor
presidente, colegas da Mesa Diretora, colegas vereadoras, colegas vereadores,
comunidade que nos assiste presencialmente e pelas redes sociais. Eu vou ser
breve hoje, porque se a gente for falar de todos os assuntos que a gente
gostaria do Município, né, da gente poder se manifestar, a gente até acaba
sendo repetitivo, porque hoje o problema maior que nos assola todo mundo sabe,
é a enchente, esse, essa tragédia que não é só procedente em nosso Município, é
em todo o Estado, e que causou o tamanho desses estragos aí, que a gente às
vezes fica pensando por onde recomeçar e como recomeçar, e é quando a gente
está lá, tentando ajudar essas pessoas, a gente abre a portas das casas e a
gente vê o que que a gente encontra lá dentro, isto é muito triste. Então, a
gente sabe que os desafios do município são muitos, os desafios de nós, que
somos representantes do povo, são muitos também, mas a gente não pode fraquejar.
A gente tem que fazer o melhor possível para que a gente consiga restabelecer o
nosso Município em todas as frentes aí, para que a gente passe a ter vida
normal, se é que isso é possível, dizer num momento desses, mas é o que a gente
busca: restabelecimento das aulas, nossos comércios, todos os seguimentos que
movem a cidade. E, um deles que a semana passada foi falado aqui é... num
primeiro momento foi criada uma comissão para gente estudar, um dos problemas
que, hoje, é muito comentado no município que é a falta de água, que a gente
sabe que é um bem tão essencial e que nós tivemos muitos problemas, e estamos
tendo ainda nas comunidades, tanto, aqui, do centro, Barreto que é abastecido
por um sistema, e também na região da volta da Mariana, Boa Vista, Tietã e
Porto Batista, também muitos afetados e até hoje. Desde o dia três, com
problema de falta de água que está, estão sendo abastecidos com caminhão pipa
quando conseguem chegar para que essas pessoas tenham acesso a esse bem tão
precioso. E, hoje, em função dessa comissão que foi criada, composta por mim,
colega Vereadora ‘Moa’, colega Vereador ‘Porongo’, hoje, eu consegui de manhã
marcar uma agenda lá, no CITEL, Sistema de Captação do Polo, os outros dois
colegas vereadores tinham compromisso, porque foi conseguido de última hora,
não conseguiram acompanhar, mas já relatei para eles o que foi conversado lá, e
fui atendido lá, pelo representante lá, desse centro de captação de tratamento
e distribuição e passei para ele o que está acontecendo no município com
relação ao problema de abastecimento de água, o quanto a população está
sofrendo com tudo isto. Trocamos várias ideias, foi passado sugestões,
questionamentos e ele assumiu o compromisso que, hoje, de tarde mandaria uma
posição com relação ao restabelecimento ali, nessas localidades, que é do Porto
Batista até a Tietã. E a informação que foi passada é que, provavelmente,
amanhã eles começam a restabelecer esse abastecimento. Explicou todas as
alegações que precisavam mandar vir bombas de outros lugares, que as vias
rodoviárias estavam impossibilitadas de passar com caminhões, então, todas
aquelas alegações que a gente sabe, mas ao mesmo tempo eu também cobrei ele disso.
Conversei já, inclusive, com os colegas da comissão, que nós sabemos que os
problemas que acontecem no município, com relação à Corsan, eles não são de
hoje, eles são recorrentes, não é só em questão de época das cheias, então, a
população vem sofrendo muito com isso, e o município quando assinou o contrato
lá, em dois mil e oito com essa empresa, o município assinou para não precisar
se envolver com problema, apenas de fiscalizar e, hoje, esses problemas que
estão acontecendo eles são de inteira responsabilidade desta empresa. Por mais
que a gente tenha cobrado, a gente tem buscado soluções, inclusive, nós vamos,
no momento oportuno, trazer essa empresa para que dê explicações à população
daqui de Triunfo. No primeiro momento é reestabelecer o sistema de abastecimento
de água para todas as residências que sofrem com essa falta de água, nós
sabemos disso. No segundo momento, essa empresa vai ter que vir e se explicar
com a nossa população e dizer quais são as metas que eles têm previstas nas
questões contratuais com o Município de Triunfo. Então, isso é o que foi
tratado lá, hoje, então, é as informações que a gente pode passar, e logo logo
nós vamos ter mais informações a respeito disso aí, porque essa comissão nós
temos cento e vinte dias para concluir ela, para gerar relatório, fazer
audiência pública e o trabalho pode ter certeza que a gente vai conseguir dar
uma resposta a altura, e com a participação da sociedade, porque quando se faz
uma audiência pública, nós convocamos a sociedade para que ela venha nos
questionar: que qualidade de serviço, nesse quesito que é o objetivo dessa
audiência, dessa comissão criada que é o fornecimento de água e o sistema de
tratamento de esgoto, hoje, no município que nós não temos, o esgoto local,
hoje, é zero no município, porque não é possível com contrato desde o ano de
dois mil e oito, até esse momento... só para concluir, senhor Presidente, até
esse momento nós não tenhamos ainda nenhum, nenhum... é zero de esgoto tratado
dentro do nosso município. Então, essa empresa vai ser convidada a vir dar
essas explicações e vamos mandar um questionário para eles e um dos requisitos
que eles vão ter que nos explicar é isso: quais são as metas para os próximos
anos, aqui, para a nossa cidade. Era isso, senhor Presidente. Muito obrigado.”.
Com a palavra o VER. MARCO AURÉLIO: “Boa noite a todos, boa noite a todos eu já
disse, né. Eu acredito que, hoje, a sessão esteja sendo transmitida pelos
canais aí, do facebook e youtube acho né? Inclusive, ia pedir
para o Presidente e o pessoal, o nosso pessoal técnico aí, né, que a gente sabe
que em outras sessões houve alguns problemas, né, e as pessoas relataram que
não conseguiam assistir a sessão nas suas residências, mas tranquilo, aí peço
ao Presidente, que se tiver que fazer uma manutenção ou chamar um técnico de
fora e fazer com que os nossos equipamentos fiquem em condições, seria muito
importante. Eu não ia subir aqui, mas resolvi a subir, né, nessa Tribuna,
porque eu gostei muito ali, do discurso do ‘Tita’, do ‘Tita Viegas’, ali ele
levantou um tema ali, que é de extrema importância, talvez, os colegas
vereadores e alguns triunfenses vão entender que o Vereador ‘Marquinhos’ está
fazendo política. Não é política, é a realidade. Realidade, porque a gente,
gente esteve durante esses dezessete, dezoito dias, hoje, se eu não engano,
incansável, sem parar, todos os dias molhado, lutando né, para defender as
nossas, os nossos triunfenses que foram prejudicados pelas enchentes, e assim
com vários, várias pessoas, eu nunca vi uma movimentação tão grande dos
triunfenses né, uns defendendo aos outros. Defendendo animais, salvando vidas
de pessoas, de todas as espécies, então, quando a gente fala, a gente fala em
nome de todos os triunfenses. Aí, o ‘Tita’, falou ali, que já que o
município... eu vou fazer uma crítica sobre a atual gestão, a gente sabe que o
caos se criou no município, mas faltou muita coisa aí, que o município deixou a
desejar, né, sobre a questão: a gente sabe que veio vários donativos de todo o
Brasil, todos os lugares do Brasil né, e inclusive, dos municípios gaúchos aí,
que não foram prejudicados mandaram donativos para o nosso município, e a gente
viu ali, as pessoas postando no facebook,
eram caminhões e mais caminhões, e assim por diante, helicóptero, e assim por
diante, então, eu acredito que entrou muito, muito alimento, roupa e vários,
vários produtos necessários para nós sanar os problemas das pessoas que foram
afetadas pelas enchentes. Então, só que durante esses dias de chuva aí, a gente
sabe que as pessoas, os trabalhadores da roça, e muitos trabalhadores até que
vivem aí, como diarista, empregado doméstico, sei lá, cortador de mato, e assim
por diante, as pessoas não tinham como trabalhar e aí não tem ganho, não tem como sustentar as famílias, eu acho
que essas pessoas deveriam ser enxergadas, não só as famílias afetadas, porque
foi, foi uma imensidão de donativos que entrou no Município de Triunfo, então,
seria muito justo, o Vereador ‘Marquinhos’, é a favor. ‘Tita’, muito bom o teu
discurso, meus parabéns! Eu acho necessário, é necessário, peço para
assistência social, pessoal que está na frente, responsável pela distribuição
das doações aí, que dê uma atenção especial a essas pessoas. Isso aqui não se
trata, não, não... é uma crítica construtiva, é necessário, e eu vejo muitas
pessoas reclamando: eu não consigo trabalhar e não consigo conseguir uma cesta,
uma cestinha ali, uma básica para alimentar a minha família, então, eu acho que
faltou a presença, a atuação do poder público, assim como na TF-010, quando
alagou a TF-010. Acho que a maior parte de vocês viram nas redes sociais, o
vereador ‘Marquinhos’ falando que as pessoas se deslocassem, imediatamente, os
trabalhadores do Polo... aqueles vídeos, não são vídeos editados, são ali óh...
primeiro que já, fez o vídeo já publicou, e às vezes o cara até erra nas
palavras, mas é a minha identidade, e não tem problema nenhum de errar. Então,
a gente viu ali, que... que trancou o trânsito na TF-010, o que custava a
prefeitura colocar um cavalete lá, na esquina do ‘Carlão’, e outro, aqui, na
esquina do General Neto indicando para as pessoas? Só um momentinho, senhor
Presidente. Indicando para os usuários da Tf-010 ou até os caminhões que eram
responsáveis pelas doações né, o percurso que eles poderiam fazer e chegar até
a cidade, porque a cidade... realmente, a cidade não ficou ilhada. A cidade
ficou em condições de receber, muitas coisas aí, que a gente sabe que foi
barrado lá, na TF-010, mas tranquilo fica para a próxima sessão. Obrigado,
senhor Presidente, porque eu passei um pouquinho dos minutos, e eu gosto de ser
correto, de ser justo. Uma boa noite a todos.”. Com a palavra o VER. RICARDO: “Boa
a noite a todos, boa noite, senhor Presidente, colegas vereadores, pessoal que
nos assiste, presencialmente, aqui, na Câmara, e também, nos assiste
virtualmente das suas casas. Começo a sessão, hoje, só para concluir ali, com o
Vereador ‘Marquinhos’ falou, só para deixar claro para o público, que semana
passada não foi transmitida a sessão por motivos técnicos, aqui, da Câmara, tá?
Muitos dias sem internet, sistema caiu fora, então, a gente não conseguiu
transmitir, mas ficou gravado áudio e quem tiver alguma dúvida esta tudo em
ata, aqui, na secretaria da Câmara. Começo falando também, dessa moção que a
gente fez, aqui, em parceria de todos os vereadores, a gente conversou, aqui,
na reunião de pauta na sessão passada, e eu fiquei no compromisso de fazer essa
moção de repúdio ao Governo do Estado, ao nosso governador, porque eu sei que
não é uma, uma matéria fácil, um lugar fácil que ele está, hoje ocupando, eu
sei que é bastante complicado, mas também, simplesmente, retirar os municípios
de uma calamidade pública e não dar nem uma explicação para ninguém, isso é
inaceitável! Acabei de colocar também, uma indicação ali, da RGE, no qual
adotar também, o mesmo sistema da Corsan, que se não puderem isentar as pessoas
das suas contas de luz, de quem foi atingido, cobrar só a taxa. Isso o Governo
do Estado pode agir e poder entrar em parceria também, porque isso é muito
importante, né? Tem gente que não tem nada hoje e o que menos precisa é uma
conta batendo na sua porta, mas entendemos também, que as pessoas, a energia
gera custo, mas o Governo do Estado também pode entrar numa parceria e cobrar
pelo menos a taxa. Eu queria pelo menos conversar com o governador, olhar na
cara dele e perguntar o que precisa para ser decretado estado de calamidade em
algum município, porque é impossível que precise mais o que aconteceu, aqui, em
Triunfo, para ser decretado. É inaceitável a gente ficar quieto! E, nós como Câmara de Vereadores, dos onze
vereadores, aqui, a gente tomou essa a gente tomou essa decisão e fez essa
moção e se Deus quiser vai chegar até ele e se Deus quiser ele vai reaver essa
situação. Não só, pelo Município de Triunfo, mas também pelos outros trezentos
e noventa e sete municípios que estão em calamidade e foi deixado apenas
quarenta e seis municípios. Se o município está decretando calamidade é porque
precisa e esse estado de emergência que foi colocado no município, se fosse a
mesma coisa, ele não tinha tirado de calamidade. Então, com certeza, não é a
mesma coisa, né? Então, todo o auxílio que vier do Governo Federal, do Governo
do Estado, o nosso povo, aqui, precisa desse apoio, porque esse, talvez, seja o
momento mais triste e mais inimaginável que um triunfense poderia ter passado e
que nós estamos passando aqui no Município de Triunfo. Todo munícipe foi
atingido diretamente ou indiretamente por essa catástrofe natural que a gente
está passando. Quem não foi atingido diretamente tem um amigo, tem um irmão,
tem um pai, tem uma mãe, tem um vizinho que foi atingido. Aqui, como falou
agora o ‘Tita’ e o ‘Marquinhos’, quem não foi pego pela enchente, não conseguiu
trabalhar, que é autônomo, está passando necessidade, também. Então, esse
estado de calamidade é essencial no nosso município. Quero informar também a
população triunfense, que nós em conjunto com os onze vereadores, aqui, com os
onze vereadores daqui da Câmara de Vereadores, foi repassado ao Município
Executivo Municipal, quinhentos mil reais para as... que vá para o auxílio dos
desabrigados, que faça as suas melhores destina mentos para quem precisa, e
também quatrocentos e noventa e cinco mil de adiantamento de imposto de renda,
que esse pagamento é feito em duas vezes, é julho e dezembro e a gente já
adiantou de janeiro a abril, porque a gente entende a necessidade e a Câmara
até agora está em condições e o que a gente puder ajudar, a gente sempre vai
repassar para atender as necessidades do nosso povo. Informar também, que a
partir de quarta-feira, vai vir um cadastro do Governo Federal onde as famílias
vão pode colocar o seu nome... só um minutinho, senhor Presidente, para eu
concluir. Vão poder colocar o seu nome para quem foi desabrigado e pedir todo,
todo o auxílio que o Governo Federal e Estadual disponibilizar e, aqui, na
Câmara de Vereadores, vai ser um ponto, ‘tá’? Então, já de antemão, já aviso
aqui a população triunfense que a Câmara de Vereadores está de portas abertas. A
gente até agora acompanhou o decreto do prefeito, da calamidade no município,
mas a partir de amanhã é horário normal, a Câmara está à disposição da
população triunfense e a partir de quarta-feira até domingo vai ser possível se
cadastrar aqui, com o apoio de todos os vereadores, todos os cargos de CC vão
estar aqui trabalhando, a comunidade e os efetivos também. Muito obrigado a
todos, e reforçando mais uma vez que a Câmara de Vereadores está à disposição
de Triunfo. Boa noite.”. Com a palavra a VERª. FERNANDA: “Boa noite, senhor
Presidente, colegas vereadores e quem nos assiste pelo facebook, pelas redes sociais. Enfim, venho nessa Tribuna, primeiro
agradecer o Presidente dessa Casa, por passar esse dinheiro pros cofres
públicos do município, aonde que vai ser muito bem, acredito que faça um bom
proveito desse dinheiro para compra de cesta básica pros demais distritos, não
só para o centro, porque o Porto Batista também precisa de cesta básica. Aonde
foi pego enchente no Passo Raso... Passo Raso, Porto Batista, Barreto, porque
vejo assim óh: não é uma crítica, é que está existindo muito trabalho nesse
momento, então, é necessário mandar cesta básica para o pessoal que não pode
vir até aqui na cidade, no SENAI, pegar cesta básica. Seria muito importante
que distribuísse nas casas das pessoas as cestas básicas e os Kits de limpeza,
no interior do município, porque aqui no centro é mais fácil e tem gente do
interior do município que não tem dinheiro para colocar gasolina para vir até o
centro, e isso ocorreu com todas as pessoas. Assim óh: eu, ás vezes, fico pensando
comigo mesma, parece que Deus escolheu, nesse vai a água, nesse não vai a água.
Nesse vai passar, nesse ele não vai levar a casa, e atingiu toda a população,
tanto os ricos, como os pobres, todo o tipo de pessoa foi atingida, direto ou
indiretamente. Então, eu peço pro poder público: já que a Câmara de Vereadores
fez uma doação tão grande, no nome do Presidente, que vá, que vá pros os
distritos, que vá, porque eles estão precisando, e o pessoal cobra tanto da
gente em General Neto e Porto Batista e Barreto, que não tá chegando, e o que
chegou foi muito pouco. Então, eu peço para a Administração que tome essa
iniciativa. Eu sei que, tão fazendo, que tão trabalhando, só que os distritos
não tão recebendo alimentação necessária. E a gente foi até assistente social,
se colocamos à disposição para fazer as viandas, aqui, para o município, só
que, infelizmente, tem algumas pessoas que ainda não entenderam o que Deus quis
dizer, que nós precisamos da união de todos, que agora não é o momento de fazer
política e não quiseram aceitar as nossas quentinhas. Incrível isso, né?
Incrível né, Vereadores ‘Marquinhos’? Como é que pode? Só que as pessoas não
sabem, tudo bem. Então, deixa passar batido, mas eu quero pedir, e vou voltar a
pedir nessa Tribuna, que entregue alimentação nos distritos, nas vilas, porque
as pessoas não estão conseguindo vir até o município. Eu não estou fazendo
política, eu nem tenho mais intenção política nesse momento. Esse momento, eu
estou passando essa tristeza, que é uma tristeza ver um Município de Triunfo
dessa maneira, ver a minha tia que foi, ficou abaixo da água, perdeu tudo
dentro de casa, como os demais triunfenses, e tanta gente minha, tanta gente de
vocês, meus colegas. Isso não... é assim, foi uma coisa assim da natureza,
então, eu quero pedir que a administração, por favor, faça por todos. E desde
já, peço que Deus nos abençoe e abençoe essa Casa, que a gente possa fazer um
bom trabalho essa semana, pra todos, todos! Da melhor maneira possível! E muito
obrigada. Uma boa noite, uma boa semana para todos nós, com muita força e muita
fé pra gente voltar aos nossos lares e poder aquecer muitos corações aí, que
estão muito sofrido. Muito obrigada.”. Com a palavra o VER. GLAUCO: “Senhor Presidente, colegas Vereadores, comunidade
que nos assiste aqui e pelas redes sociais. Eu até tinha um compromisso com o
‘Beto’ de não me manifestar, porque... pra não prolongar a sessão porque hoje é
aniversário de um ano do filho dele e aqui publicamente dou os parabéns pro
Joaquim, pra ti, pra Mariele, mas é preciso esclarecer a comunidade de Triunfo
que é um momento de não fazer política, como a Vereadora Fernanda falou, sobre
tudo num momento sensível, sobre tudo em se falando de comida, em se falando de
água, em se falando de residência das pessoas. E eu não pra me vangloriar, não
me foi pedido ajuda, eu me ofereci pra ajudar, e ajudo e tenho ajudado desde o
início, aqui na sede da Defesa Civil, no SENAI, e vejo todos os dias lá algumas
pessoas, e quase sempre as mesmas pessoas ajudando, se voluntariando, alguém
com cargo público ajuda, trabalha, alguns que não tem cargo público que são
voluntários e tenho visto, convivido diariamente como o ‘Porongo’, por exemplo,
que chega cedo e sai bastante tarde e tu pode ‘Porongo’ usar a Tribuna e me
desmentir, porque tu ‘tava’ lá e tu sabe o que foi feito. As cestas básicas não
estão sendo centralizadas aqui pra Triunfo. Passinho é na casa de um munícipe,
Luís Henrique, que aceitou receber e de lá distribuir pras pessoas. Não tem
política nisso. Não é na sede da prefeitura. Não é na sede de prédio público.
Não é político que tá lá dando, é o morador acompanhado da agente comunitária
de saúde, que seleciona, precisa dessa lista. A Defesa Civil enche o caminhão,
a van e leva pra lá. Produto de limpeza a mesma coisa. Água potável a mesma
coisa. General Neto, agente comunitária de saúde faz a seleção do que precisa,
as pessoas que precisam é levado. Porto Batista, o João sabe bem, assistente social
faz essa triagem. Boa Vista, na escola. As comunidades mais atingidas, talvez
não um atendimento cem por cento, porque também foi novidade pra todo mundo se
organizar pra isso, pro evento que aconteceu aqui, que é um evento ruim, é um
evento triste, que quase ninguém tá preparado pra isso. Inclusive o que é
doação das pessoas e o que é programa cadastrado pela Defesa Civil, sem
política ‘Marquinhos’, vinda trezentas cestas básicas do Governo Federal, sendo
distribuído. Inclusive, doações da Braskem, em que as pessoas entenderam que a
cesta não era de um tamanho grande suficiente para uma família, e é entregue de
duas em duas. E é entregue para pessoas que não tem conotação política alguma.
Pode ser que alguma pessoa não tenha sido atendida e necessitasse. Pode! Agora
o que não pode por inverídico, é dizer que não está indo, que está se
selecionando o que levar. Isso não! Isso não se pode dizer da Tribuna.”. Com
aparte a VERª FERNANDA: “Desculpa, eu sei que não tem um aparte, mas não foi
isso que eu quis dizer.”. Retorna a palavra o VER. GLAUCO: “Mas eu sou
favorável ao debate e a senhora tenha o meu aparte mesmo que não tenha no
Regimento. Pode falar vereadora.”. Com aparte a VERª FERNANDA: “Não vereador,
não foi isso que eu quis dizer. Eu quis dizer que as pessoas não têm condições
de vim até aqui buscar cesta básica.”. Retorna a palavra o VER. GLAUCO: “E
justamente por isso que as cestas básicas estão... foram até então entregues em
um ponto daquela comunidade e a partir deste ponto distribuídas para as pessoas,
pessoas lá no Porto Batista era na escola, as pessoas iam na escola e pegavam,
no Passo... no Passinho, eu me esqueci o nome, acho que é...”. Com aparte a VER.
MARCO AURÉLIO: ‘Vereador, depois se puder me dar uma apartezinha?”. Retorna a
palavra o VER. GLAUCO: “Também tá livre ‘Marquinhos’.”. Com a palavra o senhor
Presidente: “Pessoal, vamos manter a ordem do Regimento né e deixar para a
outra sessão então, tá. Acabou o tempo. Pode concluir Vereador Glauco”. Retorna
a palavra o VER. GLAUCO: “Então, muito obrigado! Tá feito esses esclarecimentos
e a ideia é que seja atendido e da melhor forma possível e se é uma observação
feita pela Vereadora Fernanda, a gente tem que observar e vamos sugerir então
que a Defesa Civil faça, passe a fazer essa entrega, que eu acho que essa
semana da pra fazer de forma mais organizada, de forma na... na casa das
pessoas, vamos fazer essa sugestão pra que todo o município esteja bem
atendido. Só deixar bem esclarecido que se não foi a contento pode ser que não
tenha sido, mas que foi enviada água, comida e produto de limpeza a partir de
que ia baixando as águas, ia sendo feito esse... esse envio pra lá. Muito
obrigado, senhor Presidente.”. Com a palavra o VER. VALMIR: “Boa noite senhoras
e senhores, vereadores, colegas! Pra não lhe atrapalhar o seu compromisso
Vereador ‘Beto’, eu também tenho a minha esposa que está de aniversário hoje,
igual o seu filho, mas pra mim não faz diferença, porque nos meus quarenta e
nove anos e dez meses vida, o primeiro dias das mães que passei foi domingo
passado, eu e o Vereador Glauco, o Prefeito Murilo e alguns funcionários e
muitos voluntários, sempre os mesmos, nos ajudando, não pude esse ano dar o
abraço de dia das mães na minha mãe, e não me queixo, sou parceiro, igual eu
vim aqui na Tribuna, eu não ia me manifestar porque foi citado o meu nome. Eu
acho que de tudo, todos vão ser contemplados, defendo, foi um dos primeiros que
falei que tinha que levar cesta básica para todos, todos do município, que tem
o cortador de mato, tem até aquele que tá até fora do Polo, os dias que tá em
casa com a sua família, tem aquele lá nos Segundo Distrito, no Quarto Distrito,
Terceiro, Vendinha que não pegou enchente, mas tem parentes aqui que estão lá,
que estão abrigando famílias lá, e é um direito deles ganhar, mas também as
coisas não podem ser injustas, porque como o Vereador Glauco falou, a gente, eu
acho que todos ajudam de uma forma ou de
outra. E dentro ali a gente sabe que chega
muita carreta e caminhões, onde temos vídeo, a gente tem... eu mesmo
próprio tenho, Prefeito de madrugada descarregando carreta de água, nós juntos,
unidos numa fila humana. Seu ‘Betinho’ está ali, com a permissão Vereador
Glauco, o seu pai, todos os dias junto com nós, batendo cartão lá, que não
precisaria, junto com nós ajudando. Então, assim, eu não ‘tô’ aqui pra
discutir, não tem nada a ver com política, jamais vou querer, sei a dificuldade
das nossas estradas Vereador ‘Tita’, do interior, como sempre teve e agora não
vai ser diferente, sei de pontes caídas, que vai começar o transporte escolar,
mas no meio tempo os poucos caminhões que o município tem estão todos tirando
entulho da nossa cidade, das nossas vilas, socorrendo nossas pessoas. Tá aqui,
a gente tem na volta da Creche bastante gente hospedada, inclusive, o pessoal
do asilo lá do Passinho, está todo ali com os idosos. ‘Estemos’ aqui na Olaria,
tem até mau cheiro, não tem como deixar aquele entulho ali de animais mortos.
Está os caminhões do município tirando. Caminhão de empresas de Triunfo,
caminhões de fora de Triunfo prestando esse trabalho para nos ajudar, e ninguém
chegou ainda no Passo Raso, hoje fomos lá, eu e o Vereador Glauco, o Prefeito
Murilo onde fomos entregar água, bolacha, alguma coisa para aquelas pessoas,
material de limpeza, e eles estavam chegando nas casas. É triste! Desolador a
situação lá! Caminhei essas partes alagadas nesses dias todas, todos os lugar
eu fui e não é um diferente do outro. Então, assim, eu peço a união de todos os
que estão aqui, todos que estão nos ouvindo, todos os vereadores. Eu acho que
não é hora de ninguém se promover. Vamos erguer a mão! Vamos arremangar as
mangas e vamos botar o peito na água! Vamos ajudar nossos amigos triunfenses, é
isso que eu peço encarecidamente. Vai ficar ruim a estrada, pra andar no Segundo
Distrito, vai! Está ruim! Mas vamos desviando, vamos tentar colocar essas
pessoas onde possam as suas crianças dormir pelo menos numa caminha quente
agora que está vindo o inverno aí. Vamos ajeitar as casas deles, vamos dar
melhor condições, vamos limpar pelo menos a entrada da porta da sua casa,
porque a maioria está de perna pra cima, ou por cima das outras, as que é de
madeira principalmente, pessoal. Então, é hora mais uma vez de união, união de
nós todos. O Prefeito fora de partido, ele não precisava tá ali porque ele não
vai a reeleição, não precisava tá lá. Tá lá praticamente vinte e quatro horas
por dia junto com nós, digo nós, eu, o Vereador Glauco, porque a gente é quem
mais se enxerga lá por dentro, quem mais se vê. Muitas pessoas trabalhando. Só
que chega uma carreta de material que tem que classificar, roupa masculina,
feminina, tamanho, calçado, comida pra ser distribuída, água, isso tudo dá mão
de obra. Vocês não tem noção do que é uma carreta de material chegar e
distribuir todas, classificar com pouca mão de obra. Ontem foi um dia, domingo
Vereador Glauco, nós viemos pra ali, cheguei ali e o Vereador Glauco chegou.
Estávamos ali. Só um minuto senhor Presidente. E chegou uma carreta e fomos
distribuir. Enchemos o caminhão de água. Era vinte para as nove, o Vereador
Glauco disse: ‘Porongo’, vamos lá! Vamos lá distribuir essa água. Então, assim
senhor Presidente...”. (...) Deixa-se de registrar a manifestação do
cidadão na plateia, que, conforme Artigo 4º, V do Regimento Interno, “Qualquer cidadão
poderá assistir às atividades institucionais da Câmara Municipal, na parte do
recinto que lhe é reservada, desde que: não interpele qualquer vereador, salvo
em audiências e consultas públicas.”. Com a palavra o
senhor Presidente: “Por favor senhor, vamos manter a ordem aqui na Câmara de
Vereadores. ‘Marquinhos’, ‘Marquinhos’, ‘Marquinhos’ por favor, volte!
Senhor... ‘Marquinhos’, respeita a Casa ‘Marquinhos’! ‘Respeita a Casa
‘Marquinhos’! Tá, espera terminar a sessão, ‘Marquinhos’. Não, ocupa o teu
lugar e respeita a Casa. (...).
Retorna a palavra o VER. VALMIR: “Senhor Presidente, muito obrigado pelo
espaço.”. Sem mais Vereador que queira manifestar-se neste espaço,
o Senhor Presidente convoca os
senhores Vereadores para a próxima sessão ordinária dia 27 (vinte e sete) de
maio, segunda-feira, às 18 (dezoito) horas, neste mesmo local, e declara
encerrada a presente Sessão, às dezenove horas e quinze minutos. E eu, Vereador
Glauco dos Reis da Silva, lavrei a presente Ata, que vai assinada, por mim, pelo
Presidente e demais Vereadores que participarem de sua
aprovação.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x